A Organização Desportiva Pan-americana está com um pequeno abacaxi nas mãos. De acordo com Esteban Geyger, presidente da federação chilena de hóquei sobre a grama, a seleção das Antilhas Holandesas que disputará a modalidade no Pan do Rio terá nada menos do que 12 atletas nascidas na Holanda, naturalizadas especialmente para competirem no evento continental.
“Escutei um rumor nos Jogos Sul-americanos e comecei a investigar. Liguei para a Argentina, para os EUA, aqui e ali… Finalmente, consegui uma lista que aponta que as Antilhas Holandesas vão atuar nos Jogos Pan-americanos com uma equipe de hóquei feminino composta, majoritariamente, por atletas nascidas na Holanda, e não nas ilhas caribenhas”, acusou Geyger, de acordo com o jornal chileno El Mercurio.
De acordo com o regulamento da Organização Desportiva Pan-americana, cada país envolvido na disputa do hóquei feminino sobre grama nos Jogos Pan-americanos poderá enviar uma seleção de até 16 atletas do país para o Pan do Rio de Janeiro. A medida antilhana, porém, está dentro do regulamento, uma vez que os territórios ultramarinos holandeses são considerados legislação do país.
Mesmo assim, Esteban Geyger disparou contra a iniciativa do país caribenho – segundo ele, um atentado ao fair play e à honestidade dos Jogos Pan-americanos. De acordo com o jornal de Santiago, a Holanda já está classificada para as Olimpíadas de 2008, o que teria servido de incentivo para uma série de atletas das Antilhas Holandesas para tentar uma nova classificação para Pequim. Desta vez, via Pan.
Para piorar, as próprias atletas antilhanas ainda fazem questão de reforçarem esta hipótese. “Não fui convocada para a seleção da Holanda, mas tenho a possibilidade de jogar pelas Antilhas Holandesas e chegar às Olimpíadas, mesmo que isso signifique que nunca mais poderei ser chamada pela seleção do meu país”, garante Floor Joosten, que atua pelo SCHC, da Holanda.
Vale lembrar que a seleção campeã do hóquei sobre a grama garante vaga automática para as Olimpíadas de Pequim, em 2008. Os países que terminarem entre segundo e sexto lugares ainda podem se classificar na repescagem.
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“Escutei um rumor nos Jogos Sul-americanos e comecei a investigar. Liguei para a Argentina, para os EUA, aqui e ali… Finalmente, consegui uma lista que aponta que as Antilhas Holandesas vão atuar nos Jogos Pan-americanos com uma equipe de hóquei feminino composta, majoritariamente, por atletas nascidas na Holanda, e não nas ilhas caribenhas”, acusou Geyger, de acordo com o jornal chileno El Mercurio.
De acordo com o regulamento da Organização Desportiva Pan-americana, cada país envolvido na disputa do hóquei feminino sobre grama nos Jogos Pan-americanos poderá enviar uma seleção de até 16 atletas do país para o Pan do Rio de Janeiro. A medida antilhana, porém, está dentro do regulamento, uma vez que os territórios ultramarinos holandeses são considerados legislação do país.
Mesmo assim, Esteban Geyger disparou contra a iniciativa do país caribenho – segundo ele, um atentado ao fair play e à honestidade dos Jogos Pan-americanos. De acordo com o jornal de Santiago, a Holanda já está classificada para as Olimpíadas de 2008, o que teria servido de incentivo para uma série de atletas das Antilhas Holandesas para tentar uma nova classificação para Pequim. Desta vez, via Pan.
Para piorar, as próprias atletas antilhanas ainda fazem questão de reforçarem esta hipótese. “Não fui convocada para a seleção da Holanda, mas tenho a possibilidade de jogar pelas Antilhas Holandesas e chegar às Olimpíadas, mesmo que isso signifique que nunca mais poderei ser chamada pela seleção do meu país”, garante Floor Joosten, que atua pelo SCHC, da Holanda.
Vale lembrar que a seleção campeã do hóquei sobre a grama garante vaga automática para as Olimpíadas de Pequim, em 2008. Os países que terminarem entre segundo e sexto lugares ainda podem se classificar na repescagem.
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