Conseguir um bom resultado nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro é uma meta para qualquer equipe brasileira no evento. No caso da seleção de ginástica, brilhar no pódio tornou-se uma obsessão nacional. Uma das primeiras modalidades a ter os ingressos esgotados para as finais, a ginástica é uma das grandes esperanças de medalha para o país.
A expectativa é fruto dos resultados obtidos por seus principais ginastas nas competições recentes. Nem mesmo a expectativa que durou dias quanto à participação ou não de Daiane dos Santos no evento aplacou o sentimento.
Confirmada na equipe após o susto com uma torção no tornozelo, a ginasta segue sendo a menina dos olhos da torcida. Entretanto, para a ginasta – confirmada no solo e no salto, mas ainda dúvida para as paralelas assimétricas – falar em pódio neste ou naquele aparelho é discurso inexistente. À inevitável pergunta, Daiane responde sempre com a clássica promessa de fazer o possível. “Se o máximo resultar em medalha, melhor”.
Destaque do grupo, ela não está sozinha entre as grandes esperanças. Em Santo Domingo-2003, Daniele Hypólito foi o nome da equipe. A paulista conquistou três medalhas individuais, além do bronze por equipe. Em Winnipeg-99, ela também havia voltado com o bronze por equipe. Nesta edição, ela luta para bater o número de medalhas femininas.
Promessas da nova geração, Laís Souza e Jade dos Santos são as apostas de boas surpresas do grupo. Aos 17 anos, Laís já reúne longa experiência internacional, incluindo o bronze por equipe no Mundial de Anaheim, além de dez medalhas em etapas de Copa do Mundo e duas pratas na Super Final do ano passado.
A ginasta não chega à competição em sua melhor fase. A ameaça de uma fratura por estresse no começo do ano fez diminuir a intensidade de seus treinos e, como a própria auxiliar-técnica Irina Ilyashenko reconhece, Laís não consegue fazer suas apresentações com a mesma qualidade de antes. Mas a comissão técnica continua com grandes expectativas sobre sua participação.
No masculino, o vice-campeão mundial no solo Diego Hypólito é o destaque principal, mas a experiência de Mosiah Rodrigues, que voltou de Santo Domingo com três medalhas, também conta. Victor Rosa, que surpreendeu ao ficar com a prata no solo na etapa de Cottbus da Copa do Mundo deste ano, também promete dificultar a vida dos adversários.
No entanto, a supervisora de seleções Eliane Martins prefere manter as expectativas afastadas do grupo. “A gente espera que façam o que têm de fazer, se vão ganhar ouro é outra história”, resume. Para ela, a pressão externa por resultados é um fato com o qual o grupo já aprendeu a lidar.
Importante no calendário da ginástica, os Jogos do Rio não são, contudo, o auge da programação. A grande meta em 2007 é obter bons resultados no Mundial da modalidade, classificatório para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. “O Pan é uma etapa importante para o Mundial e também serve de avaliação para formar o grupo”, explica Eliane. Isso porque depois dos Jogos todo o processo seletivo da equipe recomeça.
Como a ginástica, a exemplo de outras modalidades, extinguiu a seletiva única e adotou critérios de avaliação constantes em torneios internacionais e treinos para definir a seleção principal, o Pan é um degrau no caminho dos candidatos. “Estar no Pan não garante o grupo para o Mundial”, destaca a supervisora. “Mas lógico que se alguém vai bem aqui, conta muito”. O torneio de ginástica artística começa dia 14. A competição será realizada na Arena Olímpica do Rio, na Cidade dos Esportes.
A expectativa é fruto dos resultados obtidos por seus principais ginastas nas competições recentes. Nem mesmo a expectativa que durou dias quanto à participação ou não de Daiane dos Santos no evento aplacou o sentimento.
Confirmada na equipe após o susto com uma torção no tornozelo, a ginasta segue sendo a menina dos olhos da torcida. Entretanto, para a ginasta – confirmada no solo e no salto, mas ainda dúvida para as paralelas assimétricas – falar em pódio neste ou naquele aparelho é discurso inexistente. À inevitável pergunta, Daiane responde sempre com a clássica promessa de fazer o possível. “Se o máximo resultar em medalha, melhor”.
Destaque do grupo, ela não está sozinha entre as grandes esperanças. Em Santo Domingo-2003, Daniele Hypólito foi o nome da equipe. A paulista conquistou três medalhas individuais, além do bronze por equipe. Em Winnipeg-99, ela também havia voltado com o bronze por equipe. Nesta edição, ela luta para bater o número de medalhas femininas.
Promessas da nova geração, Laís Souza e Jade dos Santos são as apostas de boas surpresas do grupo. Aos 17 anos, Laís já reúne longa experiência internacional, incluindo o bronze por equipe no Mundial de Anaheim, além de dez medalhas em etapas de Copa do Mundo e duas pratas na Super Final do ano passado.
A ginasta não chega à competição em sua melhor fase. A ameaça de uma fratura por estresse no começo do ano fez diminuir a intensidade de seus treinos e, como a própria auxiliar-técnica Irina Ilyashenko reconhece, Laís não consegue fazer suas apresentações com a mesma qualidade de antes. Mas a comissão técnica continua com grandes expectativas sobre sua participação.
No masculino, o vice-campeão mundial no solo Diego Hypólito é o destaque principal, mas a experiência de Mosiah Rodrigues, que voltou de Santo Domingo com três medalhas, também conta. Victor Rosa, que surpreendeu ao ficar com a prata no solo na etapa de Cottbus da Copa do Mundo deste ano, também promete dificultar a vida dos adversários.
No entanto, a supervisora de seleções Eliane Martins prefere manter as expectativas afastadas do grupo. “A gente espera que façam o que têm de fazer, se vão ganhar ouro é outra história”, resume. Para ela, a pressão externa por resultados é um fato com o qual o grupo já aprendeu a lidar.
Importante no calendário da ginástica, os Jogos do Rio não são, contudo, o auge da programação. A grande meta em 2007 é obter bons resultados no Mundial da modalidade, classificatório para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. “O Pan é uma etapa importante para o Mundial e também serve de avaliação para formar o grupo”, explica Eliane. Isso porque depois dos Jogos todo o processo seletivo da equipe recomeça.
Como a ginástica, a exemplo de outras modalidades, extinguiu a seletiva única e adotou critérios de avaliação constantes em torneios internacionais e treinos para definir a seleção principal, o Pan é um degrau no caminho dos candidatos. “Estar no Pan não garante o grupo para o Mundial”, destaca a supervisora. “Mas lógico que se alguém vai bem aqui, conta muito”. O torneio de ginástica artística começa dia 14. A competição será realizada na Arena Olímpica do Rio, na Cidade dos Esportes.
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