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Brasília

Seleção brasileira comemora amistosos contra Italianos

Arquivo Geral

02/04/2007 0h00

O caratê do Brasil está disposto a fazer bonito nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em julho. Para isso, os treinamentos vêm sendo levados bastante a sério, seguidos à risca por treinadores e atletas. Entre os principais itens na agenda da Confederação Brasileira de Caratê, o treinamento com a seleção italiana em São Paulo foi bastante comemorado pelos caratecas. Realizado no começo do mês de março, as sessões ainda rendem comentários e elogios por parte dos atletas.


 


Que o diga Douglas Brose, de 21 anos, que disputa seu primeiro Pan. “Deu para ter uma base legal. Consegui ganhar minhas lutas contra os italianos, que são os melhores do mundo. Nesse treinamento deu pra ter uma base legal para chegar bem aos Jogos Pan-americanos”, afirmou Douglas, medalha de bronze nos Jogos Sul-americanos na categoria até 60 kg.


 


O catarinense foi apenas um dos 27 atletas que participaram do treinamento da seleção brasileira na última semana, em São Paulo. Além dele e dos 14 representantes que estarão no Campeonato Pan-americano, realizado no México, os outros cinco atletas do Pan do Rio marcaram presença no evento.


 


Outra estreante em Jogos Pan-americanos que compareceu ao treinamento na sede da Federação Paulista de Caratê foi Dafani Figueiredo. Medalha de ouro nos Sul-americanos na categoria até 60 kg e na kumitê equipe, a catarinense aprovou a experiência de encarar os atuais campeões mundiais, que serviu como experiência para enfrentar os rivais do continente em julho.


 


“Foi uma ótima experiência para a gente, porque nós precisamos estar com ritmo de luta para os Jogos Pan-americanos. Treinar com os melhores do mundo foi ótimo para a gente”, explicou a carateca. “Nós aprendemos muito e poderemos absorver o que é bom, e o que não é adaptado aos brasileiros, nós não vamos utilizar. Mas qualquer intercâmbio é sempre positivo”, completou.


 


Teve até quem evitou defender a pecha de aprendiz dos italianos para assumir a postura de concorrentes. Caso da brasiliense Lucélia Ribeiro, de 28 anos, que tem medalhas de ouro nos Pan-americanos de 99 e 2003 no currículo. De acordo com ela, a Itália pode até ser a melhor do mundo na modalidade, mas o Brasil não fica devendo muito.


 


“A gente está em um nível técnico bem igual ao deles. O que falta é competir mais, fazer a quantidade de competições que eles fazem”, explicou Lucélia, evitando qualquer mal-entendido. “Acho que, a partir do momento que a gente tiver dentro de um circuito europeu, por exemplo, fazendo a quantidade de competições que eles fazem, acho que a gente vai atingir os resultados iguais ou melhores que os deles”, garantiu.


 


O mesmo otimismo foi demonstrado pelo técnico José Carlos de Oliveira, o Zeca, da seleção brasileira masculina. Segundo ele, a vitória feminina nos amistosos contra os italianos não é demérito, uma vez que se trata de uma das principais potências esportivas da Europa. Segundo ele, o momento é de aproveitar e tentar emendar resultados positivos.


 


“A gente teve um resultado bastante bom no amistoso contra a Itália”, explicou Zeca, confiante no projeto do caratê brasileiro. “Vamos conseguir ter mesmo os resultados, acredito eu, de maio em diante. Vamos ter aí as competições mais fortes, onde vamos conseguir testar nossos atletas, medir a força deles e ver como eles realmente estão”, completou o treinador.

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