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Brasília

Seleção brasileira comemora amistoso contra italianos

Arquivo Geral

29/03/2007 0h00

Apesar de não se tratar de um esporte olímpico, o caratê brasileiro vem fazendo um treinamento bastante profissional para não decepcionar nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em julho. Com a agenda cheia de encontros, treinamentos e amistosos, a seleção brasileira da modalidade treina em São Paulo, já em reta final de preparação para o Pan.


 


Entre os eventos mais importantes da preparação do Brasil, os recentes amistosos contra a Itália foram dos mais celebrados. Atual campeã mundial, a delegação italiana esteve na capital paulista no começo de março para um mini-torneio de preparação com os representantes locais. Resultado: ouro nas categorias individual masculino, com Douglas Brose (até 60 kg), e feminino, com Lucélia Ribeiro (mais de 60 kg), além do título feminino por equipes.


 


Mais do que os resultados, a preparação foi comemorada por José Carlos de Oliveira, o Zeca, treinador da seleção masculina. “Foi um amistoso bastante legal. A gente teve idéia do tipo de trabalho precisamos fazer para chegarmos bem ao Pan-americano”, explicou Zeca, que ainda faz mais planos para a preparação dos nove atletas que representarão o Brasil.


 


“Nós estamos planejando ir agora para a Europa. A idéia é ficar pelo menos uma semana na Itália, treinando junto com a seleção italiana, na semana que antecede ao Campeonato Europeu”, explica o treinador. “Em seguida, na outra semana, há um Aberto na Turquia. Nós queremos levar esses nove atletas, porque é uma competição bastante forte”, completa.


 


Técnico da seleção feminina, Geraldo de Paula vê com o mesmo entusiasmo a preparação feita contra as italianas. Como as rivais apresentaram uma técnica diferente da que é usada por suas atletas, o treinador aproveitou a oportunidade para alertar as brasileiras dos golpes que poderão surpreender nos Jogos Pan-americanos.


 


“A escola européia é um pouco diferente da escola asiática, com a qual a gente está acostumado”, explica Geraldo, que também trabalha como coordenador de seleções da confederação brasileira. “Mas foi importante pelo fato de as equipes européias serem equipes muito fortes, e o parâmetro que nós tivemos foi o fato de que a Itália usa muito golpes de perna, que são os mais válidos atualmente em competição”, ressalta o treinador, lembrando que os golpes de perna valem três pontos.

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