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Brasília

Seguranças do Metrô usarão câmeras no uniforme

A medida, que começa nesta segunda-feira (1), visa garantir que a investigação de ocorrências seja mais rápida

Mayra Dias

01/07/2024 5h00

Atualizada 30/06/2024 17h54

FOTO: ASLEY RIBEIRO/ METRO DF

A partir de hoje (1), os agentes de segurança da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) passarão a usar câmeras corporais junto ao uniforme da equipe. Ao todo, 100 câmeras foram adquiridas para serem acopladas à vestimenta dos servidores. 

Elas poderão armazenar até 32 GB de dados e gravar por até 8 horas sem pausa. Além disso, os equipamentos têm visão noturna e função de pré-gravação, permitindo o acesso a imagens de fatos ocorridos anteriormente ao acionamento do botão de gravação. 

Segundo a companhia, foram compradas, também, duas estações de dados que serão usadas para descarregamento e gerenciamento das imagens capturadas. Será possível, com elas, o acompanhamento de até oito câmeras ao mesmo tempo, com histórico de ações (geração de arquivos de log), proteção contra o apagamento de gravações e o gerenciamento das imagens (descarregamento, armazenamento e downloads). As câmeras ficarão na parte da frente do uniforme dos seguranças de forma visível.

O objetivo, com isso,  é garantir que a investigação de ocorrências seja mais rápida, além de produzir registros que podem ser utilizados como prova em procedimentos civis, penais e administrativos. O investimento é de mais de R$ 198 mil e, segundo o Metrô, já foram treinados mais de 150 empregados, cerca de metade do corpo de segurança. 

Em maio deste ano, o uso de câmeras corporais foi tema tratado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública. A pasta publicou uma portaria que regulamenta o uso do equipamento por policiais de todo o país. 

A medida, desta forma, objetiva fortalecer e aumentar a transparência da atuação do Corpo de Segurança Operacional no Metrô, haja vista que, ano passado, foram 453 registros internos de ocorrências que estão relacionados a crimes e contravenções no sistema. Entre os delitos, estavam: dano a bem público, furtos no sistema, pichação e desacato. Este ano, já foram 207 registros internos de ocorrências.

O investimento também está nos planos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A corporação informou no último dia 12 de junho que elabora um novo edital para a compra do equipamento.

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