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Brasília

Reforma do Museu de Arte de Brasília inicia no próximo semestre

Arquivo Geral

30/04/2013 14h40

A comissão de revitalização e recuperação do Museu de Arte de Brasília (MAB) se reuniu no dia 19 de abril para integrar os três projetos arquitetônicos existentes para a reforma do Museu. 

 

No encontro, ficou definido que os projetos da arquiteta Andrea Bettiol, desenvolvido no ano de 1998, da arquiteta Danielle Barbosa Ramos, funcionária da Novacap, desenvolvido no ano de 2007 e da arquiteta Zeli Dubinewicks, funcionária da SECULT, desenvolvido no ano de 2009 serão absorvidos pelo projeto, em desenvolvimento, da equipe técnica da Secretaria de Cultura, coordenado pelo arquiteto Jônatas Nunes, funcionário da SECULT. É importante ressaltar que o atual projeto básico de Nunes foi elaborado com base no programa de necessidades levantado junto à própria comunidade artística.

 

Conforme o subsecretário do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da SECULT, José Delvinei dos Santos, a tão esperada reforma do Museu de Arte de Brasília será iniciada já no próximo semestre. A inauguração está prevista para ocorrer no aniversário de Brasília, em abril de 2014.

 

A comissão Pró Reforma do MAB é constituída por cinco membros, nomeada pelo Secretário de Cultura, Hamilton Pereira, no dia 7/03/2013 e publicada na mesma data no Diário Oficial do DF.

 

A comissão foi escolhida após criteriosa análise do grupo atuante no projeto de reforma do MAB e foi constituída pelos seguintes membros: arquiteto José Leme Galvão – superintendente do IPHAN/ DF,arquiteto Paulo Fonseca, professor de arquitetura e urbanismo do CEUB, arquiteto Graco Melo Santos, ex diretor da DIPRE/SEDHAB, arquiteto Jonatas Nunes, responsável pelo projeto básico da reforma do MAB e o Chefe do Sistema de Museus do DF Wagner Brarja, Presidente da citada comissão. 

 

O grupo reuniu-se, pela 3ª vez, no dia 19 de abril, para cumprir mais uma etapa de trabalho relativa à avaliação dos projetos, já contratados pela SECULT e apresentados em datas e gestões anteriores. Os projetos foram criticamente analisados, conforme o comprometimento da referida Comissão com a comunidade reunida pela 6ª vez no Museu Nacional da República com vistas nas discussões sobre reforma do MAB.

 

A ultima reunião da comissão serviu para identificar os pontos comuns presentes em todos os projetos, de elementos e equipamentos exigidos e obrigatórios, de adequações às condicionantes topográficas, físicos, ambientais, de adequação das instalações de máquinas referentes ao consenso em relação à necessidade da manutenção e preservação do acervo, de climatização dos ambientes museológicos, como reservas técnicas para as coleções e laboratórios de conservação preventiva e restauro. 

 

Além da adequação às normas vigentes do ICOM referentes aos aspectos museológicos e ao campo museal, de acessibilidade, de combate a incêndio e pânico e às demais normas e exigências legais, existentes e da proposta arquitetônica, que propõe adequações e atualizações em um novo projeto técnico resultante da análise e da decodificação de todas as variáveis elencadas acima.

 

O novo projeto de reforma fornece uma resposta síntese, a todas as interferências, propostas e intervenções realizadas anteriormente, adequado e adaptado às solicitações necessárias de uma edificação para uso contemporâneo, onde a forma e a volumetria original serão preservadas e respeitadas, com a identidade e a leitura espacial clara e bem definida, compatível com a proposta e o conceito original da construção que está em sintonia estética com o projeto urbanístico e arquitetônico de Brasília.

 

A intenção e o objetivo desse projeto é devolver à sociedade uma edificação dentro um espaço urbano referencial, que irá preservar e resgatar a memória das artes plásticas da cidade, e que não seria mais edifício simplesmente adaptado para um provisório uso museológico, mas sim um edifício que verdadeiramente, será um museu, com todas as características imprescindíveis a esse tipo de equipamento cultural. Priorizando a sua história enquanto arquitetura original em consonância com a estética brasiliense e as normas museológicas vigentes na atualidade.

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