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Brasília

Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua

“O atendimento em unidade de saúde é um direito e é garantido a essa população”, afirma a gerente de Serviço Social da SES, Mariana Mota

Redação Jornal de Brasília

25/07/2024 18h33

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Além do atendimento em saúde, o acolhimento da população em situação de vulnerabilidade inclui a orientação sobre os serviços e direitos oferecidos pelo poder público | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal oferecem diversos serviços a toda população do Distrito Federal, incluindo a população em situação de rua. O acolhimento a esse público é uma das atribuições dos 232 assistentes sociais do quadro de servidores da Secretaria de Saúde do DF (SES).

“O atendimento em unidade de saúde é um direito e é garantido a essa população”, afirma a gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde do DF (SES), Mariana Mota.

O trabalho vai desde identificar situações de vulnerabilidade, como ausência de documentos, até esclarecer sobre direitos e serviços oferecidos pelo poder público, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Cartão Prato Cheio ou a respeito das unidades de acolhimento, por exemplo. “Comunicamos às unidades da política de assistência social a respeito de pacientes que possuem perfil para acesso aos benefícios e serviços”, complementa a gerente.

Os serviços de saúde também são assegurados. Lotada na UBS 6 de Taguatinga, próxima à Praça do Relógio e à ampla área comercial da região administrativa, a assistente social Verônica de Andrade conta que essa mobilização da equipe tem por finalidade assegurar o atendimento a pessoas em situação de rua.

“Nossos servidores são treinados para garantir o acesso à saúde e oferecer os serviços”, explica. As principais demandas são pontuais, como troca de curativos e atendimento odontológico, porém, as equipes trabalham para garantir atendimento integral.

Unidades de atenção especializada, como ambulatórios, policlínicas, unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e hospitais também fazem parte da rede de atendimento a pessoas em situação de rua, sendo que as unidades do Caps e hospitais têm serviços de porta aberta, isto é, de atendimento a quem for até o local.

“Às vezes o paciente chega pedindo ajuda, sem saber que já se trata de um direito assegurado”, diz a assistente social Joelma Santos, do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Mais uma vez, o papel da servidora é esclarecer sobre a oferta de serviços, explicar os direitos do cidadão e garantir o atendimento.

A SES conta com sete equipes do Consultório na Rua, com atuação itinerante por todo o Distrito Federal, servindo como porta de entrada para todos os serviços de saúde.

*Com informações da Agência Brasília

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