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Brasília

Reconhecimento aos benfeitores do DF

Arquivo Geral

Bernardo Bittar
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Benfeitores e personalidades que auxiliam no desenvolvimento das atividades da Casa do Ceará em Brasília foram agraciados com títulos concedidos pela instituição. As categorias de Cearense Pai D’Égua (expressão nordestina que qualifica pessoas de bom caráter), Sócio Benemérito e Sócio Honorário foram distribuídas a 29 moradores da capital.

 

Ao discursar, o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli ressaltou o trabalho da instituição. “Nosso caminhar não teria clareza e nem sentido se nós não ajudássemos ao próximo”, afirmou. Filippelli disse que Brasília é a capital da esperança e, por isso, condecorar quem se preocupa em ajudar o próximo é uma ação importante, pois estimula novos colaboradores a exercitarem sua solidariedade.

 

Presidente da Casa do Ceará, Osmar Sobral assumiu o cargo há cerca de cinco meses. “Presidir a casa no momento em que ocorre essa condecoração é motivo de muito orgulho. Por se tratar de um espaço filantrópico, precisamos de gente disposta a nos ajudar a crescer. E vejo que conseguimos”, assegura.

 

O Ceará foi o único estado que permaneceu com uma casa em Brasília. Os demais também receberam áreas, mas não prosperaram. Ela foi fundada pouco depois da nova capital, e, coincidentemente, contava com 29 sócios – o mesmo número de homenageados ontem – na data em que abriu suas portas.

 

Francisco Caputo, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sugeriu que mais estados se façam representados em Brasília. “Como mineiro, me senti extremamente honrado em participar de um evento cujo foco nem estava no meu estado de origem. Por isso, faço votos que outros povos também disseminem sua cultura na capital”, afirmou.

 

Reduto

Por promover o ensino, prestar apoio e divulgar o artesanato de seu estado, ministrar cursos profissionalizantes a adolescentes e adultos carentes, prestar serviços gratuitos a usuários da assistência social de forma planejada, efetiva, diária e sistemática, a Casa do Ceará foi reconhecida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) como área de utilidade pública.

 

O secretário do Trabalho do Ceará, Evandro Sá Barreto, avalia que o local seja uma espécie de reduto para quem se aventurou no Cerrado. “A demanda cultural é muito vasta, mas esse tipo de espaço serve como válvula de escape para que nossos costumes se proliferem. Por isso, a importância da colaboração é crucial. Se todo filho da terra se preocupar em representar seu povo, poderemos minimizar os maus reflexos do desconhecimento da população para com o estado”, defende Barreto.

 

 Leia mais na edição impressa desta quinta-feira (08) do Jornal de Brasília.

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