Parte dos recentes debates sobre a possibilidade de realização de plebiscito para que a população se manifeste quanto à legalização do aborto no Brasil foi motivada por declarações do novo ministro da Saúde, sildenafil buy José Gomes Temporão, sildenafil que teria se posicionado favoravelmente à consulta. Segundo ele, o grande número de abortos realizados ilegalmente no país, e de forma precária, pode ser considerado caso de saúde pública. “Fingir que isso não existe é uma atitude hipócrita”, afirmou o ministro, em audiência pública na Câmara, na terça-feira.
Temporão acredita que a legalização possibilitaria a redução do número de mulheres mortas em decorrência de abortos mal-sucedidos. Para o ministro, pela importância do tema, ele deveria ser submetido a uma consulta popular, mas ressalta que essa é a sua posição como ministro, e que o governo ainda não fechou posição sobre o assunto. “Eu, como sanitarista e como ministro, estou lutando e já estou fazendo isso para que a sociedade discuta de maneira aberta”, disse Temporão, em evento nessa quinta.
No entanto, ele explica que este não deve ser o eixo da política de direitos sexuais reprodutivos no Brasil. O ministro quer chegar a um estágio em que a necessidade de aborto seja uma exceção. “Se nós temos acesso à informação, à educação, e se os casais e as mulheres puderem ter acesso aos métodos conceptivos, nós vamos ter uma situação em que eventualmente pode surgir uma situação como essa. É o contrário do que existe hoje, que por falta de informação e de acesso aos métodos, as mulheres se vêem numa situação de profunda solidão, sofrimento físico e psíquico, com uma culpa enorme, tendo que lançar mão de se colocar numa situação de extrema fragilidade que leva à morte, a seqüelas e a doenças”, disse.
Para Temporão, a solução para que o planejamento familiar seja colocado em prática no país passa pela educação e pela ampliação do acesso aos métodos anticoncepcionais. Ele admite que o sistema existente hoje, de distribuição de métodos contraceptivos nos postos de saúde, não é eficiente e afirma que o Ministério da Saúde vai discutir com os estados e municípios um mecanismo para garantir maior fluxo desses produtos.
“A minha avaliação é de que nós temos um problema ainda grave, que é o de garantir cotidianamente, permanentemente, na rede de serviço de saúde, o acesso aos métodos. É muito comum, mulheres, casais, procurarem os métodos nos postos dos centros de saúde e não encontrarem com regularidade. Às vezes, encontram durante alguns meses, e faltam durante outros meses”, afirma o ministro.
De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado foram feitas mais de 220 mil internações para a realização de curetagens pós-aborto, que é um procedimento realizado nos casos de complicações decorrentes de abortamentos espontâneos e inseguros. Enquanto isso, houve apenas 2 mil abortos por razões médicas e legais. O Ministério da Saúde não sabe informar quantas dessas curetagens foram feitas por causa de abortos espontâneos e quantas foram necessárias por causa de abortos realizados em condições inseguras.
A cada ano, ocorre cerca de 1 milhão de abortos espontâneos e inseguros. Este número não contempla os abortos por razões médicas e legais, ou seja, aqueles permitidos pelo Artigo 128 do Código Penal Brasileiro, que trata de risco de morte para a mulher e de gravidez resultante de estupro.
Advogados de várias das 25 pessoas detidas ontem pela Operação Hurricane (furacão, diagnosis em inglês) foram impedidos de entrar, no início da manhã de hoje na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Bruno Rodrigues, foi chamado para resolver o problema.
Segundo o delegado Ângelo Gioia, os advogados não puderam entrar porque os presos estavam sendo acomodados e que a demora se devia à falta de colchões. O delegado destacou que houve a preocupação de acomodar de três a cinco presos em cada cela, classificados de acordo com o delito, de modo a manter separados aqueles que supostamente pagaram propinas e os que receberam.
Gioia destacou que nenhum preso está recebendo qualquer tipo de regalia. Todos passaram por revista ao chegar à superintendência. Os presos chegaram a Brasília por volta de 7h de hoje e tomaram café da manhã às 11h.
Um dos primeiros advogados a chegar foi Ubiratan Guedes, que defende os interesses de Aniz Abraão David, o Anísio da Beija Flor, presidente de honra da escola de Nilópolis. Ao deixar a superintendência depois de encontrar seu cliente, Guedes disse que Anísio está “muito chateado”, porque o fato não condiz com a realidade. “Ele afirma que não tem conhecimento dos fatos que o levaram à prisão. Ele está abismado e querendo esclarecer a situação”.
O advogado disse que a imputação contra Anísio ainda não está clara. “Só podemos tomar alguma medida após ele ser ouvido. Até o momento ainda não sabemos o que fazer, mas temos certeza de que ele será solto nas próximas horas”.
Guedes informou que o depoimento de Anísio será por volta das 14 horas. Segundo o advogado, a quantia encontrada na casa de Anísio da Beija Flor, US$ 48 mil, “qualquer cidadão poderia ter em casa”.
O advogado informou que Anísio fez uma cirurgia cardíaca há cerca de um ano e ainda toma medicamentos, mas que os policiais estão garantido a seu cliente o acesso à medicação.
O irmão de Anísio, Farid Abraão David, que é presidente da escola de samba da Baixada Fluminense, disse que os policiais não encontraram na casa de seu irmão encontrado na casa de seu irmão “nada que pudesse imputar a ele a condição de réu”. Farid trouxe roupas para Anísio.
O senador José Agripino, there líder dos Democratas, viagra 60mg afirmou que as denúncias sobre a existência de um mensalão na Infraero reforçam a necessidade da instalação de uma CPI para investigar a crise aérea e a estatal.
Embora o governo queira que a CPI seja instalada na Câmara, diagnosis Agripino coletou as 27 assinaturas necessárias para que a Comissão fique no Senado. Segundo o parlamentar, o pedido foi feito também por alguns deputados.
As denúncias sobre a existência de um mensalão na Infraero foram publicadas na revista IstoÉ. De acordo com a publicação, a denúncia partiu de uma empresária que financiou parte do esquema. Segundo ela, alguns membros da Infraero recebiam a propina mensal para que a empresa Aeromídia realizasse serviços no Aeroporto Affonso Pena, em Curitiba.
As inscrições para o concurso da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foram prorrogadas. Os interessados podem se inscrever nas agências dos Correios até o dia 19 de abril e, ampoule pela internet, approved até o dia 29 de abril.
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