O Ministério da Igualdade Racial, em parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB) vai contratar pesquisadores para o Projeto Redes Antirracistas, de âmbito nacional, que visa identificar e mapear as principais propostas que contribuam para o combate à discriminação racial no País. A iniciativa que faz parte do Termo de Execução Descentralizada, Número 26/2023, firmado entre o MIR e UnB, prossegue com as inscrições até 31 de julho pelo e-mail [email protected].
A coordenadora do Projeto, professora Renísia Garcia Filice, lembra que a avaliação das propostas será feita por um grupo de pesquisadores da UnB e os resultados serão divulgados pela Finatec.
O projeto sediado na Faculdade de Educação, da UnB, segundo a professora Renísia, está dividido em três eixos. O primeiro eixo, de fomento à pesquisa – Políticas de ações afirmativas, será voltado para analisar as políticas públicas destinadas a igualdade racial. O segundo, de fomento à pesquisa e extensão, visa fomentar a pesquisa e a extensão em políticas públicas nos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (NEABs), Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABIs) e grupos correlatos.
Já o terceiro eixo busca fortalecer as práticas jurídicas, numa perspectiva também de pesquisa e extensão, para promoção da igualdade racial, e vai selecionar cinco projetos para fomentar estratégias de combate ao racismo religioso. “O projeto antirracista é de extrema importância para o País, pois combate à discriminação racial e fortalece a política do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial vinculada ao Ministério de Igualdade Racial “, conclui Renísia.
