Mesmo com 57 dias para o início do Pan, o técnico Antônio Carlos Barbosa já é obrigado a pensar em alternativas para a seleção brasileira feminina. Tudo porque ele não tem a confirmação sobre a presença das atletas que estão na liga norte-americana, a WNBA. Esses são os casos da armadora Adrianinha, do Phoenix Mercury, da ala Iziane, do Seattle Storm, e da pivô Érika, do Connecticut Sun.
A posição de armadora é a que mais preocupa a comissão técnica. Barbosa reconhece a dificuldade
Em relação ao restante da lista, Barbosa destacou a experiência do grupo. Entre as 21 convocadas, apenas a ala Tatiana, do Americana, é estreante na equipe principal. “Mas é uma jogadora que passou quatro anos no basquete universitário americano e acaba de voltar da Espanha. A maior parte desse grupo tem experiência em seleção e competições oficiais”, lembrou Barbosa.
Na última edição do Pan, a seleção feminina era considerada uma das grandes favoritas, mas decepcionou com a conquista do bronze. Para Barbosa, que fará sua despedida na equipe, a perspectiva é de vitória no Rio de Janeiro. “Nosso objetivo é sempre a medalha de ouro. Entramos em qualquer competição para ganhar. E é esse espírito vencedor que passamos para as atletas. Pouca coisa muda tecnicamente. É claro que sempre fazemos alguma alteração, buscando nos aperfeiçoar”, disse o confiante treinador.