Foi julgado nesta segunda-feira (8) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o processo de cassação do mandato da deputada distrital, Jaqueline Roriz (PMN) por infidelidade partidária. Por três votos a um, a deputada permanece com o mandato.
Em outubro do ano passado, Jaqueline trocou o PSDB pelo PMN, legenda da qual hoje é presidente regional. Na época o PSDB fez coligação partidária com o DEM, ex-partido do governado afastado José Roberto Arruda. Essa união do PSDB com o DEM não teria agradado a deputada, que se viu do lado oposto ao pai, Joaquim Roriz (PSC).
Apesar do partido PSDB alegar que o mandato pertence ao partido e não a deputada, Jaqueline se manteve no mandato de acordo com a decisão do juiz.
O advogado de Jaqueline, Herman Barbosa, afirmou que a deliberação final foi justa, pois o motivo da deputada era claro e não precisaria penalidade tão rigorosa. Ele ainda explica que a deputada sabia dos riscos, porém a deputada preferiu seguir em frente com a sua decisão para não se opor ao pai.