O Polo JK, em Santa Maria, vai oferecer energia firme para grandes empresas. É um tipo de energia específica de alta tensão, mais estável que a utilizada para abastecer áreas residenciais, por exemplo. Serão beneficiadas plantas industriais de grande porte, como panificadoras, farmacêuticas, fábricas de sorvete e gráficas, entre outras.
A medida faz parte da obra da subestação de energia que está sendo construída pela CEB. Já em fase final, a última etapa da usina consiste na instalação da linha de transmissão de energia da subestação para o Polo JK. Essa linha deverá ter aproximadamente 13 km de extensão.
Segundo a subsecretária de Apoio às Áreas de Desenvolvimento Econômico, Maria Auxiliadora Gonçalves França, a energia industrial é aguardada há mais de 20 anos. “As indústrias que estão lá não têm energia firme. A maioria tem hoje geradores a diesel, que gastam um absurdo para funcionarem”, explica.
É o caso de Wlecio Chaveiro Nascimento, dono de uma fábrica de pré-moldados no Polo JK. Ele chegou a gastar, com o aluguel de gerador, cerca de R$ 60 mil por mês. Então, decidiu colocar um transformador. “Essa obra será de grande importância para a minha empresa e outras do setor”, avalia. Atualmente, ele emprega 70 pessoas, mas esclarece que seu ramo de negócios proporciona de forma indireta outros 80 postos de trabalho, com fornecedores e prestadores de serviço.
Empregos
A principal meta do Procidades é criar empregos. “Com a chegada da energia, acreditamos que haverá maior interesse de empresários em se instalarem no Polo JK”, pontua Maria Auxiliadora.
Somente com os trabalhos da ramificação da linha, que devem durar dez meses, a CEB calcula a contratação de cerca de 50 funcionários.
Com informações da Agência Brasília
