As relações entre o Brasil e Bolívia ficaram mais complexas nos últimos dias, viagra 100mg acentuando a necessidade de o Brasil buscar auto-suficiência na produção de gás natural. A avaliação é do diretor-geral da Agência Nacional Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ampoule Haroldo Lima.
De acordo com ele, embora os acontecimentos recentes não repercutam imediatamente na questão do gás, não é possível saber até quando a situação vai continuar. “Mesmo que haja o equacionamento dessas questões com a Bolívia – e eu espero que ocorra um entendimento – é uma advertência para o setor energético brasileiro, de que ele não pode ficar na dependência de um abastecimento que é algo um pouco aleatório, de repente pode acontecer alguma coisa que nos deixe na mão”.
Nesta semana, a Bolívia tirou da Petrobras o controle de caixa das refinarias, obrigando a empresa brasileira a entregar sua produção naquele país à estatal YPFB. A decisão foi revogada ontem, e as negociações serão retomadas.
Para ele, é necessário haver uma direção “mais nítida” sobre a questão do fornecimento de gás no Brasil. “Enquanto essa coisa não estiver perfeitamente clara, não podemos abrir mão disso, ou seja, estamos com uma demanda gigantesca e crescente de gás e não estamos com o fornecimento garantido. Como nós vamos garantir isso? Fazendo licitações em áreas onde existe possibilidade de descobrir esse tipo de matéria-prima, e isso nós já estamos fazendo”.
Lima lembrou as várias reservas de gás descobertas recentemente, que estão em processo de avaliação quanto ao volume de combustível. “Somando tudo, pode-se chegar a 420 bilhões de metros cúbicos, mas isso ainda está sendo avaliado”.
No entanto, ele salientou que, mesmo se as expectativas quanto às novas áreas para extração de gás se confirmarem, elas não serão suficientes para a autonomia do país. “Não dá autonomia porque a demanda de gás no Brasil é grande e crescente. Se houver um desenvolvimento maior do país, isso crescerá muito mais, por isso não podemos facilitar nessa questão do fornecimento de gás”.
A falta de consenso no governo sobre a venda da administração da folha de pagamento do INSS aos bancos ameaça a licitação, side effects que inicialmente estava prevista para ocorrer em novembro.
Em um ponto os ministérios da Previdência e da Fazenda, generic envolvidos no projeto, mostram concordância: não há mais tempo hábil para realizar o leilão este ano. "Não tem nenhuma discussão sobre leilão de folha aqui dentro da Previdência… Quando tiver, se tiver, vai ser discutido antes no Conselho Nacional da Previdência Social", afirmou uma assessora do ministério.
"Se alguém tiver que falar (sobre o assunto) é o Tesouro Nacional", acrescentou a assessora, referindo-se à secretaria vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela elaboração do modelo da licitação.
A Fazenda, por sua vez, informa que o projeto está agora com a Previdência e que não irá se manifestar. Além de vencer a resistência da Previdência, o leilão ainda precisará do aval da Casa Civil. "Pela proximidade das eleições e do final do ano, o governo está tomando um pouco de precaução, está querendo evitar qualquer ruído", disse uma fonte envolvida com o projeto, sob condição de anonimato.
O governo paga tarifas que vão de R$ 0,60 a R$ 4,05 para que os bancos repassem os benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) aos 24 milhões de aposentados e pensionistas no regime geral da Previdência. O objetivo do Tesouro com a transferência da administração da folha de pagamento às instituições financeiras é tirar da União esse ônus.
O modelo da licitação foi apresentado aos bancos em 8 de agosto, em encontro capitaneado pela Fazenda. As instituições privadas mostraram cautela, já que num primeiro momento teriam uma receita transformada em despesa. Para os bancos, a boa notícia é que a proposta de Orçamento da União para 2007 enviada ao Congresso inclui verbas de R$ 128,2 milhões para remuneração dos agentes repassadores de benefícios do INSS.
O Tesouro defendia a exclusão desse gasto do Orçamento do ano que vem. No ano passado, o INSS contou com a ajuda do Tesouro para quitar dívidas acumuladas de 2000 a 2004 relacionadas aos contratos firmados com a rede bancária para o pagamento das aposentadorias. Havia risco de suspe nsão do serviço pelos bancos.
Com o apoio do Tesouro, o débito foi renegociado e reduzido de mais de 2 bilhões para 1,4 bilhão de reais. O valor foi pago com títulos públicos. Pelo modelo do leilão obtido pela Reuters, a folha de pagamento do INSS seria dividida em 26 lotes, por número de beneficiários, e não por Estados. Os aposentados continuariam a escolher em qual instituição querem receber o dinheiro.
Mas o projeto foi elaborado antes de o Conselho Monetário Nacional definir que todos os bancos que prestam serviços de pagamentos a trabalhadores terão que abrir contas específicas para esse fim. Pela chamada conta-salário, não há cobrança de tarifas e existe possibilidade de transferência automática do dinheiro para outra instituição financeira.
O analista Rafael Quintanilha, da corretora Ágora Sênior, observa que essa norma do CMN reduzirá o preço a ser pago em novos leilões de administração de folha. "Não sei como funciona a folha do INSS, mas o valor a ser pago certamente vai cair com a conta-salário. Porém, não vejo perda de atratividade no negócio", comentou.
Segundo ele, o "custo de comprar um cliente" nos leil ões realizados pelas prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro, vencidos por Itaú e Santander Banespa, respectivamente, ficou entre 1 mil e 1,5 mil dólares por CPF. A fonte envolvida no leilão da folha do INSS lembrou que o banco vencedor deverá "paquerar" o aposentado, para que ele migre da conta-salário para uma conta corrente. Além disso, poderá oferecer produtos como cartão de crédito e seguros.
Cerca de 15,5 milhões de aposentados e pensionistas recebem o rendimento mensal por meio de cartão magnético e seriam potenciais clientes do sistema financeiro. Em julho, os benefícios pagos pela Previdência somaram R$ 12,5 bilhões.
A polícia paulista agora pode ter acesso às ligações telefônicas das pessoas investigadas pela morte do coronel reformado da PM de São Paulo e deputado estadual Ubiratan Guimarães, order ocorrida no último sábado. O juiz Richard Chequini, see do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, cialis 40mg determinou hoje a quebra de sigilo telefônico de Ubiratan, de sua namorada, a advogada Carla Cepollina, e de mais seis pessoas.
O juiz também aprovou o pedido do Ministério Público Estadual para que o processo corra em segredo de Justiça – o que impede a divulgação de dados sobre as investigações. Chequini determinou ainda que o caso deve ser concluído em 60 dias.
Entre terça e quarta-feira, a polícia deverá receber as informações de 15 linhas de telefones fixos e celulares, com ligações entre os dias 1º e 12 de setembro (dia do crime). A mãe e advogada de Carla Cepollina, Liliana Prinzivalli, também está na lista das pessoas que terão as chamadas telefônicas investigadas.
Carla confirmou uma discussão com Ubiratan no dia do crime após um telefonema da delegada da Polícia Federal Renata Madi, de quem a namorada teria ciúme. Em depoimento à PF de Belém (PA), onde vive, Renata Madi disse ter tentado falar com Ubiratan por duas vezes no dia do crime. Nas duas vezes, Carla atendeu e teria relatado uma discussão do casal.
Apesar de ter deposto na condição de testemunha, Carla é considerada a principal suspeita. Imagens do circuito interno do prédio onde a advogada mora mostraram-na entrando no edifício por volta das 21h de sábado, uma hora após vizinhos de Ubiratan terem ouvido o tiro que lhe tirou a vida.
Nesta tarde, a mãe de Carla entregou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil paulista, os dois passaportes da filha: um brasileiro e outro italiano. Os policiais tinham manifestado preocupação de que a namorada do coronel fugisse do País.
Comandante do Massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento nos Jardins, zona oeste de São Paulo. Carla foi a última pessoa a ser vista com ele. Em três depoimentos nesta semana, ela negou a autoria do crime.
Ontem, o delegado Armando de Oliveira Costa Filho declarou que a polícia paulista já tem elementos suficientes para pedir a prisão do suposto responsável pelo assassinato . Ele, porém, disse não haver "necessidade" para se efetuar essa prisão agora. O juiz Richard Chequini negou hoje ter recebido qualquer pedido de prisão.
Uma ação de despejo em um apartamento do Leme, stomach zona sul do Rio, terminou com uma grande surpresa. As duas oficiais de Justiça encarregadas de executar a tarefa se depararam com um cadáver de uma idosa que estava sendo ocultado pelo próprio filho.
O fato ocorreu na última segunda-feira, mas só foi divulgado ontem. Morta havia pelo menos três dias, a alemã Wal Traud Agnes Otto, 85 anos, estava no quarto. O filho da vítima,
Harmut Herbert Richard Otto, 54 anos, está preso acusado de ocultação de cadáver.
Apesar de as causas da morte só poderem ser confirmadas após o laudo do Instituto Médico-Legal, a polícia suspeita de que a morte tenha sido natural. O corpo só foi descoberto porque Otto não queria deixar as oficiais entrar em um quarto. A princípio, ele afirmou que a mãe estava dormindo. Em seguida, pediram a chave ao morador, que disse não saber onde estava.
Somente após pressionado, ele entregou as chaves às oficiais, que entraram e encontraram o corpo. Dizendo que só falará em juízo, Otto não quis informar a causa da morte.
Transferida para o Presídio Feminino de Ribeirão Preto por causa de regalias que recebia em Rio Claro (SP), recipe Suzane von Richthofen poderá ser vigiada na cadeia. O Ministério Público de São Paulo pediu a infiltração de agentes penitenciários para monitorar se ela está recebendo vantagens na nova penitenciária.
Condenada a 39 anos e seis meses de prisão por participação na morte dos pais, information pills em outubro de 2002, viagra 100mg Suzane foi removida do Centro de Ressocialização de Rio Claro para Ribeirão há 15 dias e divide uma cela do seguro com as advogadas Libânia Catarina Fernandes, 28 anos, e Valéria Dammous, 40 anos, acusadas de envolvimento com a facção criminosa PCC.
Ontem, a jovem teve mais um pedido de habeas corpus negado por unanimidade pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa pedia a anulação do julgamento ou a absolvição de Suzane pela morte do pai, o que permitiria a redução da pena.
Os comparsas de Suzane, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos também foram condenados. Daniel recebeu a mesma pena que Suzane e Cristian pegou 38 anos de prisão e seis meses de detenção.
Preso na terça-feira após provocar distúrbio num vôo de Los Angeles a Washington, recipe quando deu socos no ar e tentou abrir a porta do avião, page o lutador gaúcho de jiu-jitsu Carlos Alberto de Oliveira, 43 anos, terá de se submeter a testes de sanidade mental.
Detido no estado da Vírginia, Carlos depôs ao juiz em videoconferência e deu declarações incoerentes que puseram em dúvida a saúde mental. Por várias vezes, ele referiu-se a "resgate" e a "dinheiro". Na cadeia, o gaúcho se envolveu numa briga com agentes penitenciários na quarta-feira.
Caso seja comprovada a debilidade, Carlos poderá ter a pena, de até cinco anos de prisão, atenuada ou convertida em tratamento psiquiátrico. Ele tem outra audiência hoje. Apesar de acusado de interferir nas operações de uma aeronave, o gaúcho não responderá por crimes federais nem por terrorismo, segundo o FBI.
Conhecido como Lutador Realce, Carlos teve de prestar serviços comunitários no Rio Grande do Sul por tráfico de lança-perfume, há cinco anos. Casado e pai de uma menina de dez anos, ele é definido pelos amigos da academia em que treinava, na zona norte de Porto Alegre, como uma pessoa "do bem", que costuma ser o centro das atenções e divertir os colegas com piadas.
Depois de condenado, Carlos ensinou jiu-jitsu a policiais militares. Há três anos, ele montou um projeto para tirar crianças das ruas e ensiná-las jiu-jitsu, com a ajuda de amigos. Ele dizia ter conseguido largar as drogas graças à prática do esporte.
A Corregedoria da Polícia Civil apresentou na tarde de hoje dois policiais militares acusados de extorsão. Francisco Antônio Rodrigues de Souza, ailment 36 anos e Valdir Mourão Júnior, 31 anos, ambos soldados do 11ºCPMind (Companhia de Polícia Militar Independente), do Cruzeiro, são acusados de irem no dia 1º de setembro até uma loja de informática da Asa Sul, usando perucas e bonés e se identificaram como policiais civis da 3ª DP.
Disseram aos sócios proprietários da loja que sabiam que eles comercializavam produtos sem nota fiscal e que por isso, os sócios e vários produtos seriam levados por eles para a delegacia. Assim, os quatro colocaram os produtos no carro da empresa, um Ford Fiesta 2005 e seguiram supostamente para delegacia.
Entretanto, no caminho, Franscisco e Valdir disseram que não estavam indo para a delegacia. Na verdade, eles só devolveriam o material e o carro da loja se os sócios dessem a eles R$ 20 mil. Mandaram os sócios descerem do carro e foram embora. Os comerciantes fizeram uma queixa e a corregedoria da Polícia Civil deu início às investigações.
Após alguns dias, a polícia descobriu o Fiesta roubado estacionado na 3ªDP e com ele, uma mulher e duas crianças. Após ser seguida, a mulher afirmou ser esposa de Francisco. Com ele foram encontrados a arma usada no crime, a peruca e parte do material levado. A polícia descobriu ainda que há outras denúncias de outros casos de extorsões envolvendo Francisco. Ele e Valdir responderão inquérito por extorsão (inquérito na Polícia Civil) e outro administrativo, pela Polícia Militar.