As autoridades do Rio de Janeiro tomam todos os cuidados para evitar problemas de segurança durante os Jogos Pan-americanos, entre 13 e 29 de julho. Desta forma, os policiais civis, militares e federais vão passar por um curso de combate ao terrorismo, falsificação de documentos e controle de massas. As palestras serão feitas por integrantes da Embaixada da Espanha.
Os responsáveis pelo curso já participaram de combates ao grupo separatista ETA e à organização terrorista Al-Qaeda. As palestras – sob a responsabilidade do chefe da delegação espanhola, comissário Félix Agustín Fuentes, e os inspetores Francisco Júlio Martinez, Juan Manuel Uriarte e Rafael Rodriguez – vão durar uma semana. Além disso, outros dois oficiais vão abordar a questão de documentos falsos. Esses são os casos da inspetora Maria Teresa Pradas e o adido policial José Luis Fernandez.
Para completar, alguns oficiais participam de um curso da língua espanhola com a Embaixada do país europeu. Desta forma, eles ficam preparados para o contato com a maioria dos estrangeiros que vão para o Pan.
Descartado – Apesar do pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, da atuação das Forças Armadas na capital carioca para o combate da violência, o secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Côrrea, reiterou que o exército não será usado no policiamento do Pan, mas “ficará só restrito às competências constitucionais”, ou seja, no apoio logístico. Isso também vale para a marinha e a Força Aérea.