O juiz comarca de Rondon do Pará retirou a acusação contra o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do trabalhador rural José Dutra da Costa, treatment information pills conhecido como Dezinho, medical em novembro de 2000. O caso marcou a luta de movimentos sociais contra a violência no campo e pela reforma agrária, nurse assim como a morte da missionária Dorothy Stang. O principal suspeito era o fazendeiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão.
O magistrado seguiu um pedido da promotoria que alegou não haver provas suficientes contra o suspeito. Entidades de trabalhadores rurais criticam decisão da Justiça do Pará por gerar impunidade. Segundo uma nota divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará, o caso é “mais um lamentável exemplo do descaso da polícia, do Ministério Público e do poder Judiciário paraense em punir aqueles que detêm o poder econômico e comandam o crime organizado no campo”.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), nos últimos 30 anos, mais de 700 assassinatos aconteceram na área rural do estado do Pará, fruto de conflitos agrários e a violência de grandes proprietários de terras. Destes, apenas quatro fazendeiros, mandantes de crimes, teriam sido condenados pela justiça, segundo a comissão.
Representantes do Congresso Nacional, cialis 40mg da Polícia Federal e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do governo federal tiveram reunião hoje com o reitor da Universidade de Brasília (UnB), here Timothy Milholland. Eles discutiram o incêndio em três apartamentos ocupados por alunos africanos na Casa dos Estudantes, price na quarta-feira (28).
A Polícia Federal já instaurou inquérito para investigar o caso do incêndio. Oito pessoas já foram intimadas a prestar depoimento amanhã (30), segundo a superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal, Walquíria Andrade.
Os presidentes das comissões do Senado de Educação, Cristovam Buarque (PDT/DF), de Direitos Humanos, Paulo Paim (PT/RS), e das comissões da Câmara dos Deputados de Direitos Humanos, Janete Pietá (PT/SP), e de Relações Exteriores, Vieira da Cunha (PDT-RS).
Na próxima terça-feira, a Comissão de Direitos Humanos do Senado vai se reunir com todas as outras comissões da Câmara e do Senado. “Se engana quem pensa que esse fato é um fato isolado aqui na UnB”, afirma Paim. “Fatos como esse, contra negros e índios, principalmente, estão acontecendo de forma assustadora aqui no nosso país. Residência de parlamentares negros aqui em Brasília sendo apedrejada”, ponderou o senador.
Para o senador e ex-reitor da UnB, Cristovam Buarque, a questão do preconceito está apenas deixando de ser abafada. “Eu temo que aumentem os conflitos. Como, aliás, alguns têm dito: ‘Vai surgir o conflito racial’. Não é que vai surgir, vai aparecer o que estava escondido debaixo do tapete”, disse o senador do PDT. Para Cristovam Buarque não se deve recuar diante um fato como esse. “O Brasil não tem direito de voltar a colocar debaixo do tapete o problema racial. Temos que tirar esse tapete e deixar aflorar o conflito e administrá-lo”, concluiu.
A deputada Pietá defendeu que o Estatuto da Igualdade precisa ser votado no Congresso Nacional. “Nós temos que colocar em pauta essa discussão. Não adianta ficar apenas nesse momento levantando as questões. É necessário continuidade. O silêncio da maioria que permite que uma minoria agressora, covarde, tenha feito atos e continue fazendo atos como o que ocorreu nessa universidade no dia de ontem. Quem é afro-descendente sabe o que significa isso”, disse Pietá.
O dia 28 de março, em que ocorreu o incêndio, foi instituído como o Dia da Igualdade Racial na UnB. A decisão foi anunciada durante a reunião de hoje. “Nós assinamos um documento declarando o dia 28 de março o Dia da Igualdade Racial da UnB, para que esse ato abominável seja motivo de buscarmos um convívio democrático, um convívio pacífico, tanto aqueles que somo daqui do Brasil como todos os visitantes estrangeiros que nós temos. Estudantes que vem enriquecer o nosso convívio”, disse o reitor da universidade Timothy Milholland.