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Brasília

Polícia Civil descarta metanol em bebida comprada pelo rapper Hungria no DF

Redação Jornal de Brasília

03/10/2025 20h19

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Reprodução Instagram

RAQUEL LOPES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A Polícia Civil do Distrito Federal informou nesta sexta-feira (3) que não foi detectada a presença de metanol no laudo da perícia realizada em amostras da bebida comprada pelo rapper Hungria, assim como nas garrafas na distribuidora localizada em Vicente Pires, onde o produto foi adquirido.


“De acordo com os peritos, não foi detectada a presença de metanol nas amostras analisadas. Os exames também apontaram que o teor de álcool anidro está em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária”, disse.


A corporação disse também que outros exames periciais ainda serão realizados para verificar eventual falsificação de rótulos, selos, lacres e do próprio líquido.


Hungria está internado desde quinta (2) em Brasília, após sentir mal ao tomar bebidas alcoólicas supostamente adulteradas.


Devido à hospitalização, o artista, que tem mais de 12 milhões de seguidores, precisou cancelar os shows que faria até o próximo final de semana.


Nesta sexta-feira (3), médicos do Hospital DF Star afirmaram que o rapper Hungria permanece internado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ele apresentou melhora clínica e tem expectativa de alta até segunda (6).


De acordo com informações médicas, o paciente está lúcido, conversando e chegou a realizar sessões de fisioterapia e uma nova sessão de hemodiálise nesta sexta.


Segundo o hospital, o Ministério da Saúde está apoiando as autoridades de saúde locais para tentar acelerar a análise laboratorial.


O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (3) que cinco estados e o Distrito Federal fizeram 113 notificações de suposta intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica.


São 11 casos confirmados em laboratório e 102 em investigação. Os números incluem uma morte em São Paulo confirmada por intoxicação, além de outras onze em análise.


O boletim do ministério incluiu os primeiros registros de suspeitas de intoxicação da Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. No balanço anterior, divulgado na quinta-feira (2), havia 59 notificações em São Paulo, DF e Pernambuco.

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