A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lançou a Ouvidoria da Mulher, um novo serviço voltado ao acolhimento e à escuta de demandas relacionadas aos direitos das mulheres. A iniciativa foi oficializada pela Portaria nº 318, de 12 de agosto de 2025, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (14). O projeto representa um avanço no enfrentamento à violência de gênero e à discriminação.
Vinculada à Ouvidoria da PCDF, a unidade terá como principais funções receber, examinar e encaminhar denúncias, reclamações, sugestões e elogios. Além de orientar as vítimas sobre seus direitos e o acesso aos serviços previstos em lei, a ouvidoria colaborará para aprimorar políticas internas da instituição e promover integração com outras entidades que atuam na prevenção e combate à violência contra a mulher.
“A criação da Ouvidoria da Mulher representa um avanço significativo no fortalecimento da escuta qualificada e no respeito aos direitos das mulheres. Nosso compromisso é assegurar um canal seguro e humanizado, que acolha as vítimas e contribua para o aperfeiçoamento das políticas institucionais voltadas à igualdade e à proteção”, afirma o ouvidor da PCDF, Raimundo Vanderly.
Para garantir atendimento especializado e humanizado, a portaria estabelece que a equipe será formada, preferencialmente, por policiais femininas capacitadas em gênero, direitos das mulheres, escuta ativa e acolhimento de vítimas. A função de Ouvidora da Mulher será exercida por uma delegada de polícia indicada pelo delegado-geral, com mandato de um ano, podendo ser reconduzida.
Segundo a chefe da Assessoria Institucional da PCDF e secretária executiva do Comitê Permanente de Acompanhamento da Política de Atendimento ao Cidadão, Anie Rampon, “com a criação da Ouvidoria da Mulher, a PCDF reafirma seu compromisso com uma atuação policial que vai além da repressão e da investigação: a instituição reconhece seu papel como agente de transformação social”.
A Ouvidoria da Mulher surge como um espaço de escuta qualificada e ação concreta, reforçando a proteção às mulheres, a confiança da população na instituição e a promoção da cidadania. “Garantir direitos e respeito é construir, junto à sociedade, o futuro que desejamos”, completa Anie Rampon.
Com informações da PCDF
