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Brasília

Poliana Okimoto pode ser a primeira a conquistar uma medalha pra o Brasil

Arquivo Geral

10/07/2007 0h00

A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Pan-americanos pode vir na disputa de uma modalidade pouco comum no país: as maratonas aquáticas, marcada para dia 14 de julho. O principal nome brasileiro é Poliana Okimoto, que está na terceira colocação na classificação do Circuito Mundial da Federação Internacional de Natação. Também garantiram a classificação para o Rio-2007 a jovem Ana Marcela Cunha, de apenas 15 anos, no feminino; e Allan do Carmo e Marcelo Romanelli, no masculino.

“Temos grande possibilidade de conseguir essa primeira medalha para o Brasil com a Poliana, quem sabe um ouro”, explica o supervisor da modalidade na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Arnaldo Fernandes. “No masculino, as possibilidades também existem, principalmente com o Allan”, completa.

Poliana Okimoto tem, inclusive, uma particularidade. A nadadora é a única que garantiu presença nos Jogos Pan-americanos nas maratonas aquáticas e nas provas de piscina (irá disputar também os 800m livre). Contudo, isso nunca foi considerado um problema na carreira da atleta.

Na preparação, toda a equipe da modalidade esteve junta em apenas três treinos em Copacabana, raia em que vai acontecer o Pan. Basicamente, a preparação foi realizada em duas etapas do Circuito Mundial, com a presença de estrelas da modalidade de todo o mundo. Em Setúbal (Portugal), Ana Marcela Cunha ficou em sexto lugar, enquanto Marcelo Romanelli não completou a prova.

Já em Sevilha (Espanha), Poliana Okimoto ganhou a medalha de bronze, mas perdeu por um segundo o confronto diante de uma provável adversária no Pan: a norte-americana Chloe Sutton, prata na prova. Allan do Carmo ficou em sexto lugar e também foi superado por representantes dos Estados Unidos, Fran Crippen e Charles Peterson.

“Os norte-americanos são nossos principais adversários, tanto no feminino como no masculino”, reconhece Arnaldo Fernandes, que considerou normal o desempenho dos brasileiros no exterior. “Ficou dentro do que esperávamos, com uma medalha da Poliana”, completa.

Segundo o supervisor das maratonas aquáticas, o fato de o Brasil competir em casa não traz grandes vantagens na briga por medalhas. “A diferença entre os atletas está muito pequena, com tempos muitos próximos. Tudo vai depender do desempenho de cada um no dia”, finaliza Arnaldo Fernandes.

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