Uma dose de cachaça. Esse foi o motivo de um assassinato que aconteceu hoje na entrequadra 14/15 do setor Buritis III em Planaltina. O pedreiro Moisés do Nascimento Santos, prostate 28 anos, matou a pedrada o eletricista e colega Alberto Gomes Vieira, 52 anos. Os dois se desentenderam por causa de uma dose de cachaça.
Por volta das 15h, Moisés estava bebendo com um conhecido numa quadra de esportes, quando Alberto chegou e pediu uma dose da bebida ao pedreiro, mas queria levá-la em uma pequena garrafa de refrigerante de 250 ml. Moisés não gostou e os dois iniciaram uma confusão: “Se quiser beber aqui pode beber, mas levar eu não permito”, disse.
Durante a discussão, o pedreiro pegou a pedra em que estava sentado e jogou contra a cabeça de Alberto. A pedrada foi fatal. O eletricista morreu na horae e o autor fugiu.
A polícia chegou rapidamente ao local do assassinato. Com informações de testemunhas, o encontrou o na casa da sogra, próximo local do crime. Quando os policiais chegaram ao endereço, Moisés deu o nome errado. Mas, como era conhecido na região e tinha antecedentes criminais, não teve como evitar a prisão.
Em 2004, Moisés matou um carroceiro a pauladas em outro desentendimento também por causa de cachaça. Condenado a seis anos de reclusão, o pedreiro cumpriu pouco mais de um ano da pena. Beneficiado pela lei, ele passou a cumprir a pena em regime aberto. Porém, não se apresentou mais à Justiça e era procurado por mandado de prisão.
O delegado-chefe da 31ª DP, Márcio Michel, disse que Moisés foi autuado em flagrante por homicídio qualificado (motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima). Ele pode ser condenado a uma pena de 30 anos de reclusão e vai aguardar decisão judicial em uma cela do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
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