A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI), deflagrou nesta terça-feira (23/9) a operação Impostor, que resultou no cumprimento de duas prisões preventivas e duas ordens de busca e apreensão. A ação é parte da investigação de uma quadrilha responsável por crimes de roubo com restrição de liberdade, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de veículos e lesão corporal.
As apurações começaram em maio, quando criminosos armados, usando um HB20 branco com placas adulteradas, invadiram uma residência no Guará. Disfarçados de policiais federais, com uniformes e rotolights, os assaltantes renderam as vítimas, praticaram violência física — incluindo sufocamento com as mãos — e fugiram levando cerca de R$ 100 mil em bens.
Segundo a PCDF, pelo menos quatro pessoas participaram do crime. Até o momento, dois investigados já foram identificados e presos:
Um homem de 30 anos, sem antecedentes criminais, detido em Águas Lindas (GO).
Um homem de 45 anos, com extensa ficha criminal por homicídio e roubos, além de ligação com uma organização criminosa que tenta se estabelecer no DF. Ele foi preso dentro do sistema penitenciário local, onde cumpria pena. O suspeito estava em liberdade temporária e não retornou ao presídio após a saída, voltando a cometer crimes.
Ambos responderão por roubo qualificado, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de sinal identificador de veículo e lesão corporal. As penas podem chegar a 30 anos de prisão.
A operação segue em andamento para identificar os outros envolvidos que também se passaram por policiais federais durante a ação criminosa.