Mateus Souza
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a segunda fase da Operação Asa Branca, na manhã desta terça-feira (15). A ação busca investigar os integrantes de uma organização criminosa que ameaçaram os servidores da 38ª DP, responsáveis pelo andamento da operação.
Em 5 de maio deste ano, o grupo iniciou as ameaças após a PCDF realizar a apreensão de diversos veículos da organização criminosa. Na ocasião, três integrantes acabaram presos em flagrante por crimes de organização criminosa e coação no curso do processo.
Em seguida, os investigadores apuraram que o grupo criminoso é voltado para a prática dos crimes de usura, estelionato, falsa comunicação de crime, parcelamento ilegal do solo, falsificação de documentos públicos e privados e lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, os investigados emprestavam dinheiro a juros e pegavam os veículos das vítimas como garantia. No entanto, mesmo após as vítimas quitarem as dívidas, os bens não eram devolvidos aos donos, e os acusados chegavam, inclusive, a registrar falsas ocorrências policiais de furto ou roubo dos automóveis para justificar a não devolução para os proprietários.
Na ação desta manhã, os policiais buscam mais provas do vínculo associativo entre os integrantes da organização criminosa, bem como documentos falsificados, dados cadastrais de terceiros e veículos com origem duvidosa.
Na operação, foram apreendidos diversos documentos, entre os quais, cheques, notas promissórias, procurações de veículos e de imóveis, documentos de terceiros, jóias e cinco automóveis.
Se destaca a apreensão de 15 rubis avaliados em R$ 728.847,00. Os mandados foram cumpridos no Guara I e II, na Asa Norte, Na Asa Sul e no Park Way.