Nesta terça feira, políciais da 4a DP deflagraram a operação e desarticularam uma associação criminosa voltada para a prática de crimes de furto mediante fraude.
A operação Pa’muñña, deflagrada pela PCDF, desarticulou uma associação criminosa, nesta terça-feira (9), no Guará. Os criminosos se passavam por vendedores de pamonha para poder aplicar golpes com cartão de créditos das vítimas.
O grupo atuava desde o inicio do ano no Guará. Alef da Silva Moreira, 27 anos, morador de samambaia, era o líder da quadrilha o executor das fraudes. A divulgação da imagem de Alef se faz necessária para que ele possa ser reconhecido por outras vítimas.

Durante a operação foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os autores e foram apreendidas as máquinas de cartão, cartões bancários e um dos veículos utilizados nos crimes.
Os investigados atuavam elas ruas do Guará em seus veículos particulares, anunciando a venda de pamonhas. Quando um cliente efetuava o pagamento em cartão, os estelionatários visualizavam a senha do cartão bancário e simulavam problemas técnicos nas máquinas de cartão. Em seguida, pegavam a máquina sob o pretexto de conserta-lá e com o cartão da vítima inserido, utilizavam sua senha para efetuar pagamentos indevidos, através da máquina, em contas dos criminosos. Após debitarem as quantias, os autores efetuavam as compras corretas, entregando o respectivo comprovante aos seus clientes, os quais somente percebiam terem sido furtados quando verificavam os seus extratos bancários.
Os autores foram interrogados e responderão em liberdade pelos atos praticados. Caso condenados podem pegar de um a três anos pelo crime de associação criminosa e de dois a oito anos por cada crime de furto mediante fraude perpetrado.
De acordo com as autoridades, nome “pamonha” vem da palavra tupi pa’muñã, que significa “pegajoso”, e daí, o nome da operação.
Com informações da PCDF