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Brasília

Participação popular passa a nortear políticas de segurança do DF

Documento define diretrizes estratégicas e reforça participação social nas decisões do setor

Redação Jornal de Brasília

26/09/2025 17h42

Foto: Divulgação/SSP-DF

Foto: Divulgação/SSP-DF

O relatório final da 1ª Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp), realizada em novembro do ano passado, passou a orientar a formulação, aplicação e revisão das políticas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) e das forças de segurança locais. O material reúne diagnósticos, metas e diretrizes estratégicas que já estão sendo incorporadas às ações da pasta.

O evento marcou a adoção do conceito de segurança integral, previsto no Programa Segurança Integral, criado pelo Decreto nº 45.165/2023. O modelo amplia a visão da segurança pública, indo além do enfrentamento direto à criminalidade para incluir ações voltadas às causas e consequências da violência e da insegurança, integrando diferentes órgãos e setores da sociedade.

“Pela primeira vez, conseguimos reunir sociedade civil, forças de segurança, academia e setor produtivo em um mesmo espaço de diálogo, o que nos permitiu transformar diferentes vozes em diretrizes concretas. O relatório final não é apenas um documento — é um compromisso vivo que orienta nossas ações e mostra que segurança pública se constrói com dados, participação e corresponsabilidade”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

Segundo Avelar, a experiência inédita reforça que, quando Estado e sociedade atuam em conjunto, é possível reduzir a criminalidade, fortalecer a confiança da população e criar soluções sustentáveis para a segurança no Distrito Federal.

Ferramenta para planejamento estratégico

O relatório será utilizado para embasar políticas públicas e revisões estratégicas nos próximos ciclos do Plano Distrital de Segurança Pública e Defesa Social (PDISP). O documento, disponível em versão digital para consulta pública, traz metas claras e mensuráveis voltadas para a redução dos índices de criminalidade e o aumento da sensação de segurança da população.

Para o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública e coordenador da Confedisp, Jasiel Fernandes, a ampla participação social foi determinante para a qualidade do resultado final.

“Cada fala, cada registro e cada priorização foram recebidos com atenção, reforçando que a segurança pública deve ser feita para todos e com todos. O relatório consolida um método inovador de gestão pública, baseado em dados, ciência e escuta da sociedade, garantindo políticas mais eficazes e democráticas”, afirmou.

Participação expressiva

O processo da conferência teve início em abril de 2023 e foi concluído na etapa distrital em novembro de 2024, no ParlaMundi/Legião da Boa Vontade (LBV). Mais de 3,2 mil pessoas participaram das etapas preparatórias e do evento final. Ao todo, 245 delegados foram credenciados com direito a voz e voto.

A programação contou com 24 palestras e 32 grupos de trabalho, que resultaram na formulação de 354 propostas coletivas, das quais 98 foram priorizadas. A forte representatividade da sociedade civil foi um dos pontos mais destacados durante a conferência, fortalecendo a corresponsabilidade entre Estado e população na construção de soluções para a segurança pública.

Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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