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Brasília

Parque Olhos D’Água será ampliado

Arquivo Geral

22/03/2012 16h31

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinou nesta quinta-feira decreto que incorpora ao Parque Olhos D’Água, na Asa Norte, a área verde situada na entrequadra 212/213. O ato, realizado no próprio parque, faz parte das comemorações do Dia Mundial da Água, celebrado hoje. O evento contou com a participação de diversos moradores daregião e usuários do local.

“Esta é uma conquista estratégica para nós e para acidade. Estamos dando um passo decisivo na consolidação e na ampliação do Parque Olhos D’Água, proporcionando mais qualidade de vida para a população epara as gerações futuras”, destacou o governador Agnelo Queiroz.

A área recém-anexada ao parque havia sido adquirida por um empresário no ano 2000, por meio de licitação promovida pela CompanhiaImobiliária de Brasília (Terracap). Atendendo a reivindicações da comunidade local, que não aprovava a construção de um centro comercial na região, o Governo do Distrito Federal comprou o terreno, avaliado em R$ 20 milhões.

“Após conversas e audiências públicas decidimos quea região não precisa de mais um shopping e mais carros sem ter onde estacionar. Isso reduziria a qualidade de vida da comunidade. Sempre brinco que os parques são as praias de Brasília e esse governo teve a coragem de garantir a preservação do parque após anos de espera”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Eduardo Brandão.

Qualidade e preservação – Com a inclusão da área, o Parque Olhos D’Água terá sua área expandida em 30%, passando de 21 para 28 hectares. O decreto prevê, ainda, medidas de preservação do local, que abriga nascentes. Para isso, estão autorizadas obras de engenharia que preservem os recursos hídricos, eliminem as erosões e o odor causado pelo tratamento de esgoto, eimpeçam o assoreamento do córrego pelo lançamento direto das redes pluviais. As medidas seguirão diretrizes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), e a Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) será responsável por elaborar um novo projeto urbanístico para a área.

O decreto também determina a interligação entre asáreas I e II do parque e desses setores ao Parque do Arboreto (parque com 43 hectares na 615 Norte), com passagens subterrâneas para circulação das águas, dos animais e de visitantes. “São medidas concretas para assegurar não apenas o aumento do parque, mas as condições de uso da população”, ressaltou Agnelo Queiroz.

O vice-governador Tadeu Filippelli destacou a importância da água como uma das principais riquezas de uma nação. “Antes aprincipal riqueza de um país era o petróleo. Hoje a água é o grande tema emdiscussão e o Brasil é detentor de 12% de toda a água doce do mundo. Aassinatura do decreto confirma a determinação e a vontade política destegoverno com a preservação do meio ambiente”, avaliou.

O decreto também foi assinado pelo secretário deMeio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Eduardo Brandão; pelo presidente doInstituto Brasília Ambiental (Ibram), Nilton Reis; e pela diretora de créditodo Banco de Brasília (BRB), Leane Cardoso Mundim.

Futura cidade-parque – A ação integra o compromisso do Governo do Distrito Federal com o programa Brasília, Cidade Parque, lançado no ano passado com o objetivo de transformar a capital federal em uma cidade-parque. “A política de meio ambiente é uma política central de valorização humana e desenvolvimento econômico do DF. Com esse programa vamos recuperar e construir 68 parques e 22 unidades de preservação até 2014”, frisou Agnelo Queiroz.

Apenas em 2011 foram iniciadas obras em cinco parques e, para este ano, estão previstos reparos em outros 15. Os recursos utilizados nas reformas dessas áreas são provenientes de compensações ambientais e florestais, em parcerias com a iniciativa privada.

Aprovação popular – Além da presença de autoridades, o evento foi marcado pela participação da comunidade. Entre eles estava o presidente da  Associação Brasiliense de Ação pela Qualidade de Vida (Abravida), Ricardo Montalvão, que trabalhou com mobilização e conscientização da comunidade vizinha ao Parque Olhos D’Água nos últimos 17 anos.

Entre as principais ações, Montalvão destacou a reunião de 15 mil assinaturas em abaixo-assinado e o abraço de 850 pessoas à nascente do parque. Para ele, o decreto assinado pelo governador representa uma conquista para todos os brasilienses. “Estou muito feliz, pois, com a ampliaçãodo parque, as nascentes serão preservadas e o córrego não irá secar. Faço passeios com minha família no parque e fico satisfeito com essa vitória”, disse.

O professor de educação física Bruno Magalhães, de37 anos, também comemorou a decisão. Morador da 416 Norte, Bruno frequenta o parque pelo menos uma vez por semana para correr. “Achei muito válido porque agora teremos mais espaço. A área é verde, combina muito mais com um parque do quecom um shopping”, disse.

Após a cerimônia, o Parque Olhos D’Água serviu de plenário para a realização de sessão solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal, com a participação de parlamentares, representantes da sociedade civil e autoridades. A iniciativa tem como meta debater e chamar a atenção da sociedade para a questão do uso sustentável da água.

Também estiveram presentes ao evento de assinatura do decreto o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Rodrigo Rollemberg, os secretário de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano, Geraldo Magela, e de Agricultura, Lúcio Valadão; o presidente do Ibram, Nilton Reis; o presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básicodo Distrito Federal (Adasa), Vinicius Benevides; o diretor da Agência Nacionalde Águas (ANA), Paulo Varella; o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Caesb, Cristiano Magalhães; o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), José Guilherme Leal; o deputado distrital Joe Valle, presidente da Frente Parlamentar Ambientalista do DF, a deputada distrital Arlete Sampaio; e o deputado federal e presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna.

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    Parque Olhos D’Água será ampliado

    Arquivo Geral

    04/12/2011 9h38

    Kamila Farias
    kamila.farias@jornaldebrasilia.com.br

     

    A população pode comemorar. O Parque Olhos D’água, na Asa Norte, será ampliado. A proposta é que o local ganhe uma área de sete hectares, situada entra as superquadras 212 e 213. Isso representa 33% a mais na área total da unidade de conservação. 

     

    O projeto foi apresentado ontem em audiência pública, uma chance de ouvir à comunidade. O ofício que pede prioridade para a região já foi, inclusive, assinado pelo governador Agnelo Queiroz. De acordo com o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Nilton Reis, a ampliação do parque já é considerada uma conquista. “O Estado já pode ir agindo nesse espaço, mas preservando as nascentes”, comenta.

     

    O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Brandão, espera que o decreto de ampliação  saia rápido, como um presente de Natal para a sociedade. “Não há como mensurar, pois uma área ambiental não tem valor definido. Mas todos os envolvidos serão ressarcidos de maneira correta e sem prejuízo. Segunda-feira teremos uma reunião e iremos definir o melhor projeto urbanístico para a UnB, depois é correr para o governador assinar o decreto”, observa.

     

    O problema na região é devido à licitação, feita em 2010, para a construção de um centro comercial. Além disso, a área inclui projeções de blocos de apartamentos da Universidade de Brasília (UnB) e um lote onde seria construída uma escola classe.

     

    Eduardo Brandão garante que haverá ressarcimento da área particular e que os prédios da UnB serão remanejados. Alberto de Faria, representante da universidade, esteve na audiência e afirmou que estão disponíveis para contribuir. “A universidade tem o sentido de contribuir para a preservação e a solução que possa ser melhor para a sociedade”, informa.

     

    O secretário da Habitação, Geraldo Magela, foi quem apresentou a lei que criou o Parque Olhos D’água, em 1991, e afirma que a secretaria trabalhará para concluir com rapidez o processo. “Terá reunião com o Iphan, mas eles afirmam que não tem  problema. E vamos analisar os projetos para os prédios da UnB, para que ela também não tenha prejuízos”, explica.

     

    Segundo ele, o próximo passo é a preparação do decreto pela Secretaria de Meio Ambiente. Após isso, haverá negociação com a universidade e com o proprietário da área particular.

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      Parque Olhos D’Água será ampliado

      Arquivo Geral

      23/11/2011 7h04

      Da Redação
      redação@jornaldebrasilia.com.br


      Uma determinação do governador Agnelo Queiroz deixa mais tranquilos os defensores do Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos D’Água, na Asa Norte.  A área de sete hectares, localizada entre as superquadras 212 e 213, na Asa Norte, onde estava prevista a construção de um centro comercial, será incorporada ao parque.

       

       

      Por intermédio do programa Brasília, Cidade Parque, os dois locais serão ligados por uma passagem subterrânea sob a via L1. Com a incorporação do novo espaço, o Parque Olhos D’Água terá uma área toral de 28 hectares (280 mil metros quadrados), localizados no que seriam as superquadras 413 e 414 Norte.

       

       
      “Podemos dizer que começa uma nova história. O plano de expandir o parque era antigo e a própria comunidade já lutava há anos por isso. Agora, com a determinação do governador, finalmente essa ideia vai sair do papel e ser concretizada”, afirma o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Eduardo Brandão, destacando que  trata-se de uma decisão de Estado.

       

       
      O terreno que será incorporado ao parque tem sete hectares e foi licitado pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) no ano 2000 e está avaliado em mais de R$ 20 milhões. O projeto do proprietário era construir um centro comercial no local. Ao lado do novo perímetro estava prevista a construção de três novos prédios da Universidade de Brasília (UnB). Agora, o GDF está negociando a retomada do terreno e a alteração da planta da UnB.

       

       

      Leia mais na edição impressa desta quarta-feira (23) do Jornal de Brasília.

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