No tênis, Teliana Pereira vence Joana Cortez e garante vaga no Pan

Uma vitória por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 2/6 e 7/5, na final da Copa Bras-Onda, em Curitiba (PR), assegurou a Teliana Pereira a segunda vaga na equipe brasileira de tênis para os Jogos Pan-americanos do Rio. A outra vaga é de Jenifer Widjaja, líder do ranking nacional.

A equipe do Pan será completada dia 14, quando a comissão técnica anuncia o terceiro nome do grupo, escolhido por critério técnico. Duas vezes campeã pan-americana, resta a Joana Cortez a esperança de ser a opção da comissão técnica.

Teliana nasceu no interior de Pernambuco, mudou ainda criança para Curitiba, onde aprendeu a jogar e hoje vive em Itajaí (SC), onde treina no Instituto Tênis. “Quero agradecer a torcida, que sempre me acompanhou e desde o primeiro dia me deu força para chegar até aqui. Podem ter certeza de que vou dar tudo para trazer uma medalha para o Brasil nesse Pan”, comemorou a jogadora de 18 anos, que fará aniversário durante a disputa do Pan.

No duelo contra Joana, ela enfrentou momentos difíceis. Ficou atrás no placar no terceiro set e sentiu a pressão de estar prestes a vencer. Teliana abriu 5 a 4 e permitiu a reação de Cortez, que empatou em 5 a 5. Mas a pernambucana buscou o resultado, ganhando por 7/5.

“Posso não ser a número um do mundo, mas por tudo que já passei na vida, hoje estou totalmente realizada”, completou a jogadora, que terá pouco tempo para comemorar a classificação. Ainda hoje, ela embarca para a Europa, ao lado de Fernanda Hermenegildo e o técnico Didier Rayon, para a disputa de cinco torneios antes de retornar para a disputa do Pan-americano: quatro de US$ 25mil e um de US$ 100 mil.

Joana mantém a tranqüilidade. “Vou ficar aguardando a convocação. Fizeram o Pré-Pan, a Teliana venceu, mas foi um jogo equilibrado e acho que podem pensar um pouco na dupla, que é um ponto importante. Acredito que eu e ela poderíamos formar uma excelente parceria. Espero que a convocação seja justa e que a equipe comece a treinar. Daqui para frente temos que pensar no grupo”.