Menu
Brasília

Mulher ateou fogo no companheiro no Núcleo Bandeirante

Arquivo Geral

21/05/2014 17h33

Nesta terça-feira (20), uma mulher de 39 anos foi presa após atear fogo no companheiro. O crime ocorreu na residência do casal, na Avenida Central do Núcleo Bandeirante, por volta das 23h. Maria de Fátima Ferreira Moreira, que estava alcoolizada, utilizou etanol e fósforo para colocar fogo no parceiro.

Os vizinhos chamaram socorro e a vítima, Alexandre da Silva Azevedo, 40 anos, foi levada ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Ele teve 16% do corpo queimado e está estável. No momento do crime, Alexandre estava sob efeito de crack.

Segundo imformações, o casal discutiu porque a vítima, usuária de crack, desapareceu durante dias com o dinheiro do aluguel. Em depoimento, a acusada afirma que sumiços como este já ocorreram duas vezes. Ela também disse que os dois costumavam discutir pelo mesmo motivo, mas que nunca chegaram a se agredir. Desempregados, ambos têm ficha limpa na polícia e não há indícios de tráfico da drogas.

Maria de Fátima afirma que ateou o fogo em legítima defesa. Segundo ela, o marido tentou agredi-la fisicamente, além da agressão moral. O delegado de Polícia responsável pelo caso, Victor Dan de Alencar Alves, no entanto, diz que não há sinais de agressão e que, mesmo que houvesse, a acusada ultrapassou o que a lei considera como reação de defesa.

Além disso, em depoimento ela disse não se recordar do momento do crime, por estar altamente alcoolizada. Portanto, enquanto Alexandre não receber alta do hospital e prestar depoimento, a versão da acusada não poderá ser confirmada.

Por ser ré primária e pelo fato de a vítima se encontrar fora de perigo, ela responderá por tentativa de homicídio, podendo pegar de seis a 12 anos de prisão. Se for comprovado que Alexandre incitou ou facilitou o crime, Maria de Fátima poderá ter a pena diminuída. O delegado não citou a possibilidade de uso de leis de defesa da mulher. 

    Você também pode gostar

    Mulher ateou fogo no companheiro, no Núcleo Bandeirante

    Arquivo Geral

    Nessa Terça-Feira (20) uma mulher, 39 anos, ateou fogo no companheiro, em sua residência, na Avenida Central do Núcleo Bandeirante. Decorrente de uma discussão, as 23h, Maria de Fátima Ferreira Moreira, que estava alcoolizada, sob posse de álcool etanol de combustível, atirou o fogo. Os vizinhos chamaram socorros e a vítima, Alexandre da Silva Azevedo, 40 anos, foi levada ao HRAN. 16% de seu corpo foi queimado e o estado dele é estável, sem riscos. Na hora do crime, não somente a agressora estava em estado alterado, como também seu companheiro, que estava sobre efeitos do crack.

    O casal discutiu pelo motivo de a vítima ser usuário de crack e desaparecer durante dias com o dinheiro do aluguel para comprar a droga. Em depoimento, a acusada afirma que sumiços como esse já ocorreram duas vezes. Discussões pelo mesmo motivo são comuns, mas sempre sem agravantes. Desempregados, ambos tem ficha limpa na polícia e não há indícios de tráfico da droga.

    Maria de Fátima afirma que ateou o Elio Rizzofogo em legítima defesa do marido que tentou agredi-la fisicamente, além da agressão moral. Porém, o delegado de Polícia responsável pelo caso, Victor Dan de Alencar Alves, diz que não há sinais de agressão e que, mesmo que houvesse, a acusada ultrapassou o que a lei considera como reação de defesa. Além disso, em depoimento ela dizia não se recordar do momento do crime, por estar altamente alcoolizada. Portanto, enquanto Alexandre não receber alta do hospital e dar depoimento, esses aspectos não poderão ser confirmados.

    Para diminuição de pena, ela poderá recorrer ao artigo 59 do código penal, onde o crime é facilitado ou incentivado por parte da vítima. O delegado não citou a possibilidade de uso de leis de defesa da mulher. Por ser réu primário e pela vítima se encontrar fora de perigo, ela será acusava de tentativa de homicido, podendo pegar de seis a doze anos de prisão.  

      Você também pode gostar

      Mulher ateou fogo no companheiro, no Núcleo Bandeirante

      Arquivo Geral

      Nessa Terça-Feira (20) uma mulher, 39 anos, ateou fogo no companheiro, em sua residência, na Avenida Central do Núcleo Bandeirante. Decorrente de uma discussão, as 23h, Maria de Fátima Ferreira Moreira, que estava alcoolizada, sob posse de álcool etanol de combustível, atirou o fogo. Os vizinhos chamaram socorros e a vítima, Alexandre da Silva Azevedo, 40 anos, foi levada ao HRAN. 16% de seu corpo foi queimado e o estado dele é estável, sem riscos. Na hora do crime, não somente a agressora estava em estado alterado, como também seu companheiro, que estava sobre efeitos do crack.

      Elio Rizzo

      O casal discutiu pelo motivo de a vítima ser usuário de crack e desaparecer durante dias com o dinheiro do aluguel para comprar a droga. Em depoimento, a acusada afirma que sumiços como esse já ocorreram duas vezes. Discussões pelo mesmo motivo são comuns, mas sempre sem agravantes. Desempregados, ambos tem ficha limpa na polícia e não há indícios de tráfico da droga.

       

      Maria de Fátima afirma que ateou o fogo em legítima defesa do marido que tentou agredi-la fisicamente, além da agressão moral. Porém, o delegado de Polícia responsável pelo caso, Victor Dan de Alencar Alves, diz que não há sinais de agressão e que, mesmo que houvesse, a acusada ultrapassou o que a lei considera como reação de defesa. Além disso, em depoimento ela dizia não se recordar do momento do crime, por estar altamente alcoolizada. Portanto, enquanto Alexandre não receber alta do hospital e dar depoimento, esses aspectos não poderão ser confirmados.

      Para diminuição de pena, ela poderá recorrer ao artigo 59 do código penal, onde o crime é facilitado ou incentivado por parte da vítima. O delegado não citou a possibilidade de uso de leis de defesa da mulher. Por ser réu primário e pela vítima se encontrar fora de perigo, ela será acusava de tentativa de homicido, podendo pegar de seis a doze anos de prisão

        Você também pode gostar

        Assine nossa newsletter e
        mantenha-se bem informado