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Brasília

Meninas do vôlei elogiam norte-americanas, rivais na semifinal

Arquivo Geral

17/07/2007 0h00

A seleção brasileira feminina de vôlei terá seu primeiro teste de fogo em 2007 nesta quarta-feira, quando entrará em quadra para enfrentar a equipe dos Estados Unidos pelas semifinais dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, a partir das 15h. A outra semifinal será disputada entre as seleções de Cuba e Peru, às 22h.

O Brasil soma três vitórias por 3 sets a 0 na competição – superou Peru, República Dominicana e México – e terminou na primeira colocação do grupo A. Já as norte-americanas ganharam na estréia da Costa Rica por 3 sets a 0 e , em seguida, de Porto Rico, por 3 a 1. Na última rodada, foram superados por Cuba (3 a 0) e ficaram na segunda colocação da chave B.

O time norte-americano não está com a seleção completa. No entanto, a equipe tem uma jogadora em especial que conhece bem o voleibol brasileiro: a meio-de-rede Danielle Scott. Ela atuou por vários anos em times nacionais e, na última temporada, disputou a Superliga pela equipe do Cimed/Macaé (RJ), mesmo time defendido pela levantadora da seleção brasileira Carol Albuquerque.

Se a disputa for no meio-de-rede, o Brasil estará bem representado pela central Fabiana. A jogadora conhece bem o time norte-americano e espera dificuldades pela frente. “Não será uma partida fácil. Apesar de os Estados Unidos não estarem com o time completo, têm um time forte e sacam bem”, diz Fabiana, para depois destacar o melhor fundamento adversário.

“Ela têm um ataque muito forte e variado. A atacante Hannef tem um bom ataque, principalmente nas bolas altas. É preciso ter atenção e uma boa marcação. A pressão pelas vitórias neste Pan é grande por estarmos jogando em casa. O time sabe que agora é uma partida decisiva que vale uma medalha. Precisamos ter tranqüilidade e jogar o que sabemos. Se fizermos tudo isso direitinho, com certeza chegaremos à final”, completa.

De volta à seleção neste ano, a ponteira Érika faz coro com Fabiana e sabe que as dificuldades serão maiores do que as encontradas nas três primeiras partidas. “Não poderemos bobear. Os Estados Unidos têm um time com muita qualidade técnica. Teremos que entrar concentradas, porque vale uma vaga na final. Será uma partida preocupante porque os Estados Unidos sempre crescem nos momentos decisivos”, avalia.

Na história dos confrontos entre Brasil e Estados Unidos, a seleção verde-amarela leva vantagem de apenas uma vitória. Em 83 jogos, as brasileiras venceram 42 jogos e perderam 41, com 160 sets vencidos e 158 perdidos. A última partida foi realizada no ano passado, no Campeonato Mundial do Japão, e o Brasil venceu.





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