O quarto lugar no Campeonato Mundial feminino de basquete de 2006 ainda é uma recordação um pouco amarga para a ala Janeth. Com despedida da seleção marcada para os Jogos Pan-americanos do Rio, em julho, ela quer deixar o time com uma lembrança melhor não apenas para si, mas também para a torcida.
“O ouro cairia bem”, confessa a jogadora, que abriu mão de jogar na WNBA para disputar o Pan. “A gente quer sempre estar lá em cima no pódio e apesar de este torneio não dar vaga olímpica ou mundial vai ser uma oportunidade de apagar a lembrança do Mundial”.
Na competição realizada em setembro,
Ao contrário do que aconteceu no Mundial, Janeth não contará com a companhia de antigas companheiras na seleção. A ala/armadora Helen, por exemplo, se aposentou da seleção. A ala Iziane e a pivô Erika também devem ficar de fora porque já acertaram contratos com franquias da WNBA.
Nada disso, contudo, abala a confiança de Janeth em uma saída em grande estilo da equipe. “As que não vão estar farão muita falta, sem dúvida, porque conhecemos seu histórico. Mas temos de ir para esta guerra com os batalhadores que temos. Vamos disputar com a mesma garra e as que vão estar lá farão parte desta conquista”.
Sem disputar o torneio desde 91, quando o Brasil foi campeão em Havana, a ala acredita no potencial do grupo. “No último Pan, a seleção não venceu talvez por falta de um pouco mais de maturidade. De repente, minha experiência pode fazer diferença”.
Com ou sem equipe completa, Janeth sabe que o mais importante será a preparação do grupo. “Temos de estar bem preparados porque a cobrança sempre vem e desta vez não será diferente”.