Até o meio-dia deste domingo (7), a Polícia Militar conduziu 43 pessoas para delegacias do Distrito Federal por suspeitas de crime eleitoral. Destas, apenas onze foram autuadas, segundo o Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB).
Conforme a corporação, os flagrantes de pessoas que estavam gritando nome, balançando camiseta ou distribuindo propaganda político-partidária de candidatos foram registrados na 1ª, 5ª, 6ª, 20ª e 31ª Delegacias de Polícia. Todos assinaram Termo de Compromisso de Comparecimento e foram liberados.
Também até o meio-dia, o Departamento de Trânsito (Detran) registrou pontos de retenção nas proximidades das zonas eleitorais de Águas Claras e Taguatinga Sul, próximo ao colégio Leonardo da Vinci. As equipes seguem nos locais para que a fluidez do tráfego seja garantida.
As demais agências que integram o CIOB não registraram nenhuma outra ocorrência até o meio-dia.
Crimes ainda em apuração
Além dos onze crimes, a Polícia Civil ainda apura mais três casos, sendo dois denúncias de eleitores que não conseguiram fazer a votação para Presidente. Esses casos foram registrados na 1ª e 18ª delegacias. Nos dois, os eleitores informaram que votaram normalmente nos outros candidatos, mas apenas na hora de digitar os números para Presidente que a urna finalizou antes de confirmar o voto.
O terceiro caso ainda em apuração se trata de uma suspeita de boca de urna. A ocorrência será investigada pela 5ª Delegacia de Polícia.
Boca de urna
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe “o derrame ou anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou vias próximas em artigo previsto na resolução 23.551/2017”.
Se praticado no dia do pleito, o crime de boca de urna pode resultar em detenção e cumprimento de pena de 6 meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e multa.