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Brasília

Lenços brancos na Esplanada lembram vítimas de assassinato no Brasil em 2007

Arquivo Geral

30/05/2007 0h00

Cerca de 20 supostos talibãs e quatro policiais morreram, ed website like this nas últimas horas, price em diferentes confrontos na província de Farah, no oeste do Afeganistão, informaram hoje fontes oficiais.

No início da madrugada de hoje, um grupo de talibãs atacou uma delegacia da localidade de Pusht-e-Rod, em Farah, e matou um policial, afirmou o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Zemarai Bashary.

Depois do ataque, houve um conflito, que durou em torno de três horas, e no qual “vários” talibãs perderam a vida, segundo Bashary.

Em comunicado divulgado em seu site, um porta-voz talibã confirmou o ataque a Pusht-e-Rod, mas assegurou que só um dos rebeldes morreu e outro ficou ferido, enquanto “vários” membros das forças de segurança teriam sido mortos.

Na terça-feira, os talibãs atacaram o quartel-general do distrito de Delaram, também em Farah, o que gerou um confronto no qual morreram três policiais e 12 rebeldes, disse o porta-voz do ministério. Ele acrescentou, ainda, que oito agentes ficaram feridos.

Por outro lado, o Ministério da Defesa informou hoje que forças afegãs apoiadas por soldados americanos mataram dois talibãs e prenderam três, em dois conflitos ocorridos nesta terça-feira, na província do Nuristão, no leste do país.

A informação sobre os últimos confrontos foi dada depois de um conflito, próximo a Jalalabad, no leste afegão, entre as forças afegãs e as dos Estados Unidos. No incidente, ocorrido hoje, seis supostos talibãs morreram, segundo um comunicado do comando americano.

Mais de 1.700 pessoas foram mortas este ano no Afeganistão, onde a violência tem se intensificado desde o fim de março, especialmente no sul do país.

A Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão (Isaf), sob comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), anunciou hoje o começo de uma nova operação exatamente nessa área. A ação foi batizada de Hoover, e se concentrará no distrito de Zherai, na província de Kandahar, no sul do país.

A porta-voz da Isaf, Angela Billings, explicou que a operação contará com 500 soldados afegãos e da Otan, com o objetivo de expulsar os rebeldes da região.

A ofensiva é acompanhada da chamada Operação Aquiles, lançada em março na província de Helmand (vizinha a Kandahar), da qual participam cerca de 5.500 homens.


Duas bombas explodiram esta madrugada em Pereira, order cidade do centro-oeste da Colômbia, onde causaram danos materiais, mas não vítimas, informaram fontes policiais.

O comandante da Polícia de Risaralda, departamento do qual Pereira é capital, coronel José Antonio Poveda, disse que a primeira bomba de baixa potência explodiu em frente à Direção de Impostos e Alfândegas Nacionais. As vidraças se quebraram, mas ninguém ficou ferido.

A segunda explosão ocorreu também no centro da cidade, em um escritório de empresas de limpeza no edifício da Unidade Administrativa de Pereira, segundo o oficial.

A colocação das bombas não foi assumida por nenhuma organização,.

Os dois artefatos detonaram poucas horas antes do início de mais um dia de protestos com marchas do magistério e estudantes em várias cidades colombianas.


Um lenço branco para cada morte por assassinato no país. É assim que organizações não-governamentais (Ongs) querem chamar à atenção da sociedade civil para os 15 mil brasileiros que foram mortos por homicídio somente em 2007.

“O principal objetivo da manifestação é ajudar a sociedade brasileira a dimensionar o que está acontecendo na nossa nação, purchase no que diz respeito à letalidade. Estamos vivendo num contexto de um índice obsceno de morte por assassinato. É um genocídio de gente negra, prescription pobre e numa faixa etária de 15 a 24 anos”, ressaltou o presidente da Ong Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, em entrevista hoje à Rádio Nacional.

Os 15 mil lenços brancos estão montados em varais em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Costa diz que a capital federal foi escolhida para a manifestação porque as homícidios não ocorrem em apenas um estado, mas em todo o país.

“O Rio de Janeiro não é o estado mais violento no nosso país. A situação está horrível em Pernambuco, uma tragédia em Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais. Em Santa Catarina, as coisas não estão fáceis”, disse. “O que nós queremos é que haja uma mobilização nacional, que a sociedade passe a participar e que o poder público estabeleça como prioridade número um a defesa da vida”, completou o presidente da Ong.

Para ele, a população é passiva diante dos casos de homicídios no país. “Temos uma sociedade que não compreende que sem participação popular esse quadro não vai mudar”, disse. “Se a sociedade não emprestar força ao poder público, não vamos sair desse estado de barbárie”, completou.

Na opinião do presidente da Rio da Paz, a sociedade está individualista. “O brasileiro espera a tragédia alcançar sua família para aprender a ser gente, a se comportar como ser humano. Isso é trágico”.

Costa aponta também a miséria e a desigualdade social como causas do alto índice de criminalidade. “Precisamos de um salário mínimo que estimule o jovem, por exemplo, a trabalhar de segunda a sábado. Hoje, por exemplo, um traficante no Rio de Janeiro oferece por semana, às vezes, por dia o que o jovem ganha trabalhando duro por mês”, disse.

O presidente da Ong Rio de Paz cita também, como causas, a impunidade e a corrupção. “Um governador, por exemplo, por melhor intencionado que ele seja, não consegue trabalhar no Brasil. Fora o fato de que muitos já chegam desmoralizado no poder por causa do jogo eleitoral”, opinou.

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