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Brasília

Justiça confirma demissão de servidor que furtava medicamentos no Hospital de Base

Arquivo Geral

09/08/2006 0h00

O presidente da Venezuela, this web ailment Hugo Chávez, mind afirmou hoje ter muita fé em que seu amigo e aliado Fidel Castro vai se recuperar plenamente de uma cirurgia intestinal.

Em uma cerimônia realizada em um teatro de Caracas, o mandatário da Venezuela pediu aos presentes que se levantassem e que batessem palmas a fim de mandar felicitações ao dirigente cubano, que completa 80 anos no próximo domingo.

"Tenho muita fé, muita, muita fé na recuperação plena de Fidel depois dessa doença, depois da cirurgia a que foi submetido. Temos informações muito positivas a respeito dele e temos muita fé de que as coisas vão acontecer dessa forma", disse Chávez.

Durante seu discurso, o presidente venezuelano disse ter ouvido Fidel dizendo que podia morrer tranquilo porque Cuba estava encaminhada.

"Ele me falou uma vez: Chávez, eu posso morrer, já posso morrer, você não pode morrer. Ele me disse: Chávez, já posso morrer porque Cuba seguirá seu rumo. Temos uma equipe, temos uma revolução, temos um povo consciente, um povo preparado para o que vier", contou.

Na semana passada, Fidel Castro entregou o controle do governo cubano, temporariamente, a seu irmão Raúl Castro, um general de 75 anos de idade. Autoridades cubanas afirmaram que Fidel, que fez de sua saúde um segredo de Estado, poderia reaparecer em público dentro de algumas semanas ou dentro de meses.

O líder de Cuba assegurou em julho, quando participou de uma cúpula do Mercosul na Argentina, que se sentia bem, contestando os boatos de que sua saúde havia se deteriorado e fazendo piada a respeito dos freqüentes rumores sobre sua morte. "Eu morro quase todos os dias, mas isso me diverte muito, realmente, e me faz sentir com mais saúde", afirmou então Fidel, que, em 1959, derrubou do poder o ditador Fulgencio Batista, cujo governo contava com o apoio dos EUA.

 

Atualizada às 12h49 

Israel decidiu hoje ampliar sua ofensiva terrestre no Líbano, this web apesar dos esforços diplomáticos da Organização das Nações Unidas (ONU) para colocar fim ao conflito, page iniciado quatro semanas atrás. Soldados israelenses ingressaram ainda mais no território libanês e 11 militares do país teriam morrido em combates violentos contra a guerrilha xiita Hezbollah.

O gabinete de segurança do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, ordenou a ampliação das operações terrestres (os soldados talvez avancem até o rio Litani, a 20 quilômetros da fronteira), com o objetivo de atacar o grupo xiita e fazer com que pare de lançar foguetes contra o território israelense.

"O gabinete de segurança aprovou as recomendações feitas pela defesa, determinando a continuação das operações no Líbano", afirmou o gabinete de Olmert, em comunicado.
O ministro israelense de Defesa, Amir Peretz, havia proposto a ampliação das ações. Meios de comunicação israelenses disseram que o premiê temia realizar tal manobra porque ela poderia significar pesadas baixas. Nove ministros aprovaram a ação. Três se abstiveram.

Israel já mantém cerca de 10 mil soldados no sul do Líbano e não se sabe ainda quantos mais se juntariam a eles. O gabinete de Olmert prometeu divulgar, mais tarde, outros detalhes sobre a operação.

Segundo meios de comunicação israelenses, as Forças Armadas imaginavam precisar de outros 30 dias para completar sua missão contra o Hezbollah. O gabinete de segurança deu a Olmert e a Peretz o poder de decidir a dimensão da ofensiva ampliada.

A manobra de Israel deve complicar ainda mais os esforços diplomáticos feitos pela ONU para suspender os conflitos. No entanto, diplomatas de países ocidentais disseram que, segundo oficiais das Forças Armadas israelenses, o país estava pronto para suspender a campanha expandida dentro de dias se um acordo for firmado.

Os diplomatas ainda trabalham para apresentar uma nova proposta de resolução. O Conselho de Segurança da ONU não deve votar nenhuma matéria sobre o assunto antes de amanhã.

O secretário-assistente de Estado dos EUA, David Welch, realizou negociações em Beirute como parte dos esforços para convencer o Líbano e Israel a aceitar os termos de um acordo. Poucos avanços, porém, parecem ter sido obtidos.

"Tudo o que ele apresentou para essa que continua a ser uma resolução bastante ruim foram medidas cosméticas", afirmou o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, um importante político xiita e aliado do Hezbollah. Welch se encontrou com Berri e com o primeiro-ministro do Líbano, Farouq Siniora.

 

O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou ontem o pedido de anulação do processo administrativo que resultou na demissão do ex-funcionário da Secretaria de Saúde do DF Ismael Santos Sousa. O ex-servidor é acusado de se utilizar do cargo no Hospital de Base de Brasília para subtrair medicamentos da rede pública e repassá-los a receptadores.

Conforme o processo, this web os medicamentos mais furtados foram Meropenem e Imipenem, que custam R$ 56 por ampola. As suspeitas surgiram com o desaparecimento e a adulteração de guias de requisição de remédios. A apreensão de boletos e pedidos de suprimentos serviu como prova para o desvio.

A demissão do ex-servidor foi baseada na lei que rege a conduta dos servidores públicos. O regime jurídico dos servidores proíbe valer-se do cargo para tirar proveito pessoal ou de outra pessoa, em detrimento da dignidade da função pública. Por causa disso, os desembargadores entenderam que o processo disciplinar respeitou as formalidades previstas em lei.

Ismael Santos tinha alegado desrespeito ao processo legal e pediu reintegração ao cargo. Apesar de reconhecerem que a violação aos princípios relativos à ampla defesa pode gerar anulação de processos administrativos, os desembargadores afastaram tal hipótese.

 

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