Feliz da vida com a medalha de ouro no salto triplo, Jadel Gregório fez questão de dedicar a conquista à filha Sahara, que nasceu há um mês e meio e marcou presença nas arquibancadas do estádio João Havelange com toda a família. Com uma camiseta escrita “Welcome Sahara”, o brasileiro disse que é uma sensação diferente quando vence no Brasil. “Foi muito gostoso, a torcida foi fantástica o tempo todo, não tenho palavras”, agradeceu.
Jadel disse que a medalha de ouro no Pan do Rio é fruto de uma preparação intensificada no dia-a-dia de treinamentos. “Esse é um dos frutos. Espero que muitos outros venham por aí”, disse o brasileiro, que nem se importou com as marcas dos adversários. “Para falar a verdade, só pensei no meu salto. Quando saltei, percebi que era para ganhar o ouro”, continuou.
Antes de chegar ao Rio, Jadel tinha uma idéia fixa na cabeça: quebrar o recorde sul-americano do salto triplo, de 17,90m, que pertence a ele mesmo. Mas, quando o dia amanheceu chovendo e ele viu as condições da pista, percebeu que isso não seria possível. “Não tinha como fazer um salto de alta performance. Mas acho que fiz uma boa marca”, concluiu.
Alegria de Jadel, tristeza de Jefferson Sabino, que acabou na quarta colocação. “Sinceramente, estou triste. Estava em segundo até o último salto, quando fiquei para trás. Não esperava por isso”, confessou.
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