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Brasília

Investimento de R$ 150 milhões em obras e equipamentos amplia a rede de saúde pública do DF

As obras, modernizações e a incorporação de novos equipamentos redefiniram os espaços sob gestão do instituto, ampliando o alcance da assistência e criando as bases para a expansão da rede a partir de 2026

Redação Jornal de Brasília

29/12/2025 17h39

saúde pública do DF

Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Em 2025, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) avançou de forma consistente em um amplo processo de reestruturação. Com aporte de cerca de R$ 150 milhões, foram realizadas intervenções na infraestrutura, ampliada a capacidade de atendimento e iniciada a expansão mais abrangente das unidades de pronto atendimento (UPAs). As obras, modernizações e a incorporação de novos equipamentos redefiniram os espaços sob gestão do instituto, ampliando o alcance da assistência e criando as bases para a expansão da rede a partir de 2026.

Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, cada entrega representa mais que ampliação estrutural. “É cuidado, acolhimento e dignidade. Cada reforma, equipamento instalado e espaço renovado impacta diretamente pacientes e profissionais. Investimos mais de R$ 30 milhões nas unidades e, somente nas novas UPAs, aplicamos R$ 117 milhões”, afirma.

Reformas e modernizações

Ao longo do ano, hospitais e UPAs passaram por um amplo processo de requalificação física, com intervenções de áreas administrativas a setores críticos da assistência. Enfermarias do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foram completamente reformadas, assim como setores da psiquiatria, do Centro de Investigação e Diagnóstico de Epilepsia e da Recuperação Pós-Anestésica.

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), as obras envolveram a Central de Comando Operacional, a cozinha do refeitório e as enfermarias. Ambientes também foram preparados para receber novos serviços, garantindo processos mais eficientes e acolhedores.

Nas UPAs, as intervenções priorizaram acessibilidade, segurança e conforto. Houve adequações em salas de classificação de risco, coleta, apoio clínico, áreas de circulação e ambientes técnicos. As obras incluíram renovação de instalações elétricas e hidráulicas, impermeabilizações, substituição de quadros elétricos, revitalização de caixas d’água, troca de luminárias, reforço da segurança física e ajustes em áreas de apoio.

Ampliações preparam a rede para novos serviços

Além das reformas, 2025 foi marcado pela ampliação de espaços estratégicos, permitindo reorganizar fluxos e melhorar a experiência do paciente. Ambientes foram adaptados para receber equipamentos de alta complexidade, ampliar a capacidade de atendimento e fortalecer a eficiência operacional.

Projetos estruturantes foram implementados em diferentes frentes, como a modernização do pronto-socorro do HBDF, a criação do setor de psiquiatria na UPA do Núcleo Bandeirante e as adequações necessárias para expandir serviços especializados no HRSM e nas UPAs. Esses trabalhos seguem em execução e integram o pacote de entregas previsto para 2026.

“Cada reforma, equipamento instalado e espaço renovado impacta diretamente pacientes e profissionais. Investimos mais de R$ 30 milhões nas unidades e, somente nas novas UPAs, aplicamos R$ 117 milhões”Cleber Monteiro, presidente do IgesDF

Para o vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira, o trabalho realizado em 2025 criou as bases do futuro. “Reorganizamos fluxos, destravamos processos e aceleramos entregas. Mas, principalmente, preparamos o terreno para 2026, com projetos como o novo centro cirúrgico do HBDF e ampliações no HRSM e nas UPAs”, destaca.

Novos equipamentos 

A modernização da infraestrutura foi acompanhada de um robusto investimento em tecnologia e equipamentos. Hospitais e UPAs receberam monitores hemodinâmicos, mamógrafos, aparelhos de anestesia e outros dispositivos essenciais para qualificar diagnóstico, tratamento e segurança do paciente.

Salas de tomografia foram reformadas e preparadas para novos equipamentos. Projetos de maior complexidade, como a instalação de aceleradores lineares e novos tomógrafos, avançaram ao longo do ano e seguem em execução para serem entregues em 2026. Esses investimentos ampliam a resolutividade da rede e reduzem a necessidade de deslocamentos dos usuários para outros serviços.

O superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Adisson Gabriel Vieira, explica a dimensão do trabalho feito: “Estivemos presentes em enfermarias, cozinhas, prontos-socorros e áreas técnicas. Cada entrega é resultado de engenharia, gestão e compromisso com quem depende do SUS”.

Crescimento da rede de urgência

O ciclo de investimentos também marcou o início da maior expansão da rede de unidades de pronto atendimento do Distrito Federal. Com aporte de R$ 117 milhões, o IgesDF iniciou a construção de seis novas UPAs, que serão entregues ao longo de 2026 nas regiões Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul, Estrutural, Água Quente, Guará e Águas Claras.

A sétima unidade, prevista para Arapoanga, aguarda nova contratação após a desistência da empresa vencedora da licitação. Com a conclusão das obras, o Distrito Federal passará a contar com 20 UPAs, fortalecendo a rede de urgência e ampliando o acesso da população a atendimentos mais próximos e resolutivos.

Para o presidente do IgesDF, a expansão das UPAs traduz o compromisso institucional com os próximos anos. “Cada obra é um gesto concreto de respeito à vida. Estamos estruturando hoje a saúde pública que o Distrito Federal precisa para o futuro”, destaca.

* Com informações do IgesDF

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