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Brasília

Invasão de terras ameaça o meio ambiente na região de Lagoa Formosa

Arquivo Geral

14/03/2007 0h00

Uma denuncia anônima levou a Polícia Militar até o cativeiro montado no bairro de Pimentas, shop cheapest em Guarulhos, information pills região metropolitana de São Paulo.

O menino, approved filho de um comerciante da cidade, estava em casa quando três homens entraram e levaram o garoto. O resgate não foi pago e três menores suspeitos de envolvimento no crime foram presos.

Bastante assustado o menino foi levado para uma avaliação médica, mas não relata ter sofrido maus-tratos pelos seqüestradores.

O Ministério da Integração Nacional publicou ontem no Diário Oficial da União o aviso de licitação para a execução da primeira etapa das obras de transposição do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. O edital prevê a aplicação de R$ 3, buy 3 bilhões para obras civis, prescription instalação, order montagem, testes e comissionamento dos equipamentos mecânicos e elétricos. O edital da obra foi dividido em 14 lotes, como prevê o projeto.

De acordo com o edital, serão admitidas apenas empresas nacionais, individuais ou consorciadas. O capital social mínimo exigido varia de R$ 13 milhões a R$ 28 milhões, de acordo com o lote da obra. No caso de consórcio, o capital social mínimo exigido, considerando o somatório dos capitais sociais das empresas consorciadas, vai de R$ 16,9 milhões a R$ 36,4 milhões.

A primeira etapa da obra abrange as obras dos trechos 1 e 2 do Eixo Norte, que compreendem as ramificações que vão da captação do Rio São Francisco até a Bacia do Rio Piranhas, atendendo aos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, e do trecho 5 do Eixo Leste, que inclui a captação no reservatório de Itaparica, no estado de Pernambuco,  até atingir a Bacia do Rio Paraíba.

O projeto de transposição do Rio São Francisco possibilitará a captação de até 2,3% da vazão anual do rio para abastecer as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional. Um dos canais, o Leste, levará água até rios da Paraíba e de Pernambuco. O outro, o Norte, ao Ceará e ao Rio Grande do Norte. As obras incluem um conjunto de canais, adutoras, túneis, estações de bombeamento de água.

Diante desse cenário, more about quando se descobre que qualquer área desse bioma, cheapest por menor que seja, information pills está ameaçada pela ação de grileiros, o assunto preocupa. Nas últimas semanas, a devastação de uma zona nativa chamou a atenção de autoridades de Planaltina de Goiás, do Ibama e da Polícia Federal. Grileiros invadiram uma Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa Formosa.

Apesar de alguns participantes envolvidos já responderem processos e alguns até terem sido presos anteriormente, eles voltaram a agir, cercando uma imensa área de um antigo loteamento e as estradas de terra que dão acesso ao local. Os grileiros usaram inclusive tratores para assorear e criar valas.

Logo após as denúncias que partiram de todos os lados, principalmente dos moradores da área, turistas, integrantes de várias ONGs e do próprio Ibama, a prefeitura de Planaltina de Goiás, que cuida da área, decidiu agir. Ao tomar conhecimento que várias fileiras de arames foram colocadas para cercar a última mata de Cerrado nas proximidades da Lagoa Formosa, próxima à estrada que leva à chamada "Praia do Povo", Ronaldo Portilho da Silva, chefe de gabinete do prefeito Alexon Santos, tomou as providências.

"Como não é possível uma pessoa comprar em tão pouco tempo todos os lotes ou chácaras que formam o loteamento, já que muitos dos seus proprietários estão espalhados por várias cidades, e como também é proibido por lei se apossar de terras públicas, no caso as próprias ruas de acesso, a prefeitura teve que agir", explica Ronaldo.

Com a grilagem caracterizada, o Departamento Imobiliário foi acionado e coube à Secretaria de Meio Ambiente, por intermédio da secretária Nilcelene Prado e do técnico da secretaria, o professor José Leocádio Catarina barrarem a ação com a autuação dos infratores e a retirada das cercas. A ação foi realizada sem violência, depois de conversas com o grupo que havia colocado a cerca e fechado, inclusive, as ruas de acesso a um antigo loteamento.

Para José Leocádio, "a Secretaria do Meio Ambiente faz o que pode, dentro de suas limitações, e sempre está atenta ao trabalho para salvar a Lagoa Formosa, não permitindo o desmatamento sem autorização e a preservação das árvores protegidas por lei”. Para ele, os moradores da área "colaboram muito neste trabalho".

A importância do local – A Lagoa Formosa, também conhecida como Lagoa Tour, é uma das mais belas e ecológicas regiões do Entorno, distante 68km do Plano Piloto. No local está a nascente do rio Maranhão, considerado o primeiro afluente do rio Tocantins.

Ameaçada de extinção pelas fazendas que ocupam suas cabeceiras, pela derrubada da mata de galeria, pelo plantio de soja, pelas queimadas, pelas bombas que sugam suas águas para irrigar plantações, abastecer residências e lavar carros, passa agora a ser o centro de atenção maior de grande grupo de ecologistas que tenta salvá-la.

A lagoa, que orientou os primeiros bandeirantes com suas águas límpidas e transparentes, passou dos 20km de comprimento iniciais para apenas 13km de extensão.  Até as garças que habitavam a área estão desaparecendo.

Uma ação envolvendo um sistema de denúncia, com a fiscalização melhor dos órgãos do governo começa a ser instalada. O projeto conta com palestras nas escolas rurais e distribuição de panfletos na região. A conscientização dos moradores da região é a melhor forma de se preservar o local, potencial para atração de turistas e grande geradora de empregos, com a execução de atividades conscientes de turismo ecológico.

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