No encerramento da preparação para a prova das maratonas aquáticas, que acontece neste sábado em Copacabana, Allan do Carmo e Marcelo Romanelli e mostravam ansiosos. Campeão da seletiva que classificou os dois representantes, Allan luta para manter a tranquilidade.
“Só estou pensando positivo para esta prova. Falta um dia e estou muito ansioso, um pouco nervoso para chegar logo a hora. Acho que a medalha será uma consequência, já que venho treinando bastante para conseguir fazer uma boa prova”, afirmou o baiano de 18 anos.
Para ajudá-lo a realizar uma boa prova, Allan do Carmo contará com uma torcida especial nas areias da praia. Seu pai, Walmir, sua mãe, Maria Augusta, e sua irmã, Ananda, estarão por perto para torcer por ele. “Meu pai, minha mãe e minha irmã estarão lá para torcer por mim. Irei me encontrar com eles antes da prova e tenho certeza que este apoio vai me ajudar bastante”, comentou Allan.
Ao conquistarem suas vagas, Allan do Carmo e Marcelo Romanelli deixaram de fora Luiz Lima, que era considerado o favorito do Brasil para participar do Pan. Os dois tentam encarar com naturalidade a pressão de ter que provar que o bom resultado na seletiva não foi por acaso. “É uma responsabilidade que só valoriza a vaga que a gente conquistou, tirando campeões com mais títulos expressivos. O Luiz Lima é um grande atleta e que já fez seu nome com grandes resultados, mas treinei bastante também para conseguir minha vaga e, graças a Deus, estou aqui para competir”, afirmou Marcelo.
Aos 31 anos, Marcelo Romanelli teve que enfrentar um problema comum a muitos outros esportistas brasileiros: a falta de apoio e patrocínio para disputar todas as competições importantes em sua preparação. Mesmo assim, ele sonha em fazer uma boa prova e aponta os principais concorrentes.
“Acho que vai ser uma prova bem disputada e decidida apenas nos metros finais. Tem um norte-americano, um argentino e um venezuelano que são muito bons e devem estar nesta briga”, avaliou Marcelo que, para levar alguma vantagem, procurou se aprofundar no trajeto. “Tivemos oportunidade de ver os pontos de referência, mirar um ou outro prédio no fundo e também treinamos a volta nas bóias”, explicou.
Para que tudo dê certo para os atletas brasileiros da maratona aquática, Poliana Okimoto, Ana Marcela, Allan do Carmo e Marcelo Romanelli não seguiram para a cerimônia de abertura do Pan.
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