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Brasília

Homem que matou a mulher no DF já estava casado em Florianópolis

Arquivo Geral

01/10/2018 13h03

Foto: PCDF/Divulgação

Tainá Morais
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O homem acusado de matar a companheira no Distrito Federal em 2013 levava uma vida normal em Florianópolis (SC).  Emmanuel de Macedo Silva, de 60 anos, já estava casado novamente e trabalhava na capital catarinense. Após anos de procura, investigadores da 24ª Delegacia de Polícia conseguiram prendê-lo ali.

Na época do crime, Emmanuel tinha 55 anos. A vítima, Domingas Lira de Paiva, 47. Ela foi esfaqueada sete vezes durante uma discussão com o acusado, e morreu na hora.

Segundo o delegado Ricardo Viana, responsável pelas investigações, foi possível localizar o homem por meio de uma foto publicada no Facebook de sua atual companheira. “Como ela não sabia que ele estava foragido, acabou publicando a foto e conseguimos encontrá-lo por meio de reconhecimento facial”, explica o delegado.

Na última semana, cinco policiais foram até Florianópolis e localizaram Emmanuel. Ao ser abordado, na quarta-feira (26), o idoso não reagiu e se entregou à polícia. Segundo o delegado, nesse tempo foragido, o homem passou a frequentar uma igreja evangélica, onde conheceu a nova mulher.

PCDF/Divulgação

“Essa atual companheira disse que não tinha conhecimento do que havia acontecido no passado de Emmanuel”, pontuou Viana. O criminoso tomava certos cuidados para não ser reconhecido onde morava. “Evitava passar por blitz para não ser abordado, tinha certas cautelas que fizeram com que ele ficasse esses cinco anos na espreita”, afirma o delegado.

O delegado relata o que ouviu de Emmanuel durante os questionamentos sobre o crime. “Ele nos informou, durante depoimento, que ficou cego após as duas primeiras facadas. Ao desferir o restante dos golpes, percebeu que a vítima já estava morta e fugiu em seguida para Florianópolis”, finaliza

Na sexta-feira (28), foi decretada a prisão preventiva, e o criminoso aguarda julgamento. Agora, Emmanuel deve responder por homicídio qualificado. Caso condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

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