A Polícia Militar prendeu na tarde dessa segunda (11), em Vicente Pires, o suspeito de estuprar e roubar uma adolescente de 16 anos. O crime ocorreu no dia 9 de dezembro do ano passado, quando a vítima foi abordada indo para o trabalho, por volta das 6h30.
O comerciário, José Wilson Victor Dias, de 32 anos, ameaçou a jovem com uma faca e a obrigou a entrar no veículo que conduzia. Em seguida, ele levou a menor para um matagal, no Pinheiral, na DF-445, onde a violentou por cerca de uma hora. Depois de cometer o ato, ele a abandonou no local.
“Como estava sem o celular, ela foi encontrada algumas horas depois pela Polícia Militar da região”, afirma a delegada-chefe da 18° Delegacia de Polícia (Brazlândia), Ingrid Gomes. Ela disse ainda que os abusos começaram dentro do carro.
“A menina era virgem e ele a forçou a fazer sexo oral até chegar ao local onde ocorreu o estupro”, ressalta.
O morador de Brazlândia foi identificado em uma panificadora, por volta das 16h da tarde de ontem, em Vicente Pires. Segundo a vítima, que fez um retrato falado do homem, ele usava um boné para dificultar um possível reconhecimento.
A adolescente reconheceu o suspeito e, segundo a delegada, desmaiou quando o viu. O rapaz nega os fatos e disse que nunca faria algo desse tipo.
Ainda segundo a delegada, o suspeito é casado e tem dois filhos. A mulher do acusado, que também compareceu à delegacia para prestar depoimentos, usava a bolsa e o guarda-chuva da vítima. Segundo ela, José Wilson disse que havia ganhado os pertences da patroa.
“Ela ficou horrorizada com o que aconteceu. Não fazia ideia de que o marido fosse capaz de praticar algo assim”, conta a delegada.
A delegada diz também que outros três casos de mulheres que podem ter sido vítimas do mesmo homem estão sendo investigados.
O suspeito irá responder pelo crime de sequestro relâmpago, roubo e estupro. Se condenado, José Wilson, que não possui passagem pela polícia, pode pegar até 27 anos de prisão.
Alerta
A delegada Ingrid Gomes faz um alerta para as vítimas de qualquer abuso sexual. “Elas devem procurar a polícia e denunciar para que o crime seja apurado. Esse é o tipo de coisa que não pode passar batido, temos que agir”.
