O tribunal especial do caso Anfal que condenou hoje à morte três responsáveis do antigo regime de Saddam Hussein, ed mind por genocídio contra o povo curdo iraquiano, medicine visit afirmou que as penas serão estudadas “imediatamente” por um tribunal de cassação.
O presidente do tribunal, cure price o juiz Mohammed Oreibi al-Khalifa, leu as sentenças contra Ali Químico, primo de Saddam Hussein e principal acusado do caso; contra o então ministro da Defesa, Sultan Hashim Ahmed; e o ex-chefe da Guarda Republicana, Hussein Rachid al-Tikriti. Se as penas forem confirmadas, os três morrerão por enforcamento.
Dois dos seis processados no caso Anfal foram condenados à prisão perpétua: Saber Abdul Aziz, chefe dos serviços de Inteligência, e Farhan al-Jibouri, oficial de inteligência, enquanto Taher Mohammed al-Ani, governador da província de Ninawa, foi absolvido das acusações.
Todos os processados eram acusados de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, enquanto Ali Químico acumulava também a acusação de genocídio.
Até agora, o tribunal de cassação ratificou todas as sentenças emitidas contra ex-responsáveis iraquianos, e inclusive impôs mais rigor à condenação contra o “número três” do regime de Saddam, Taha Yassin Ramadan, que a princípio foi condenado à prisão perpétua, mas acabou sendo executado na forca.
O caso Anfal julgava os ataques contra vários povos curdos do nordeste do Iraque entre 1987 e 1988, nos quais morreram milhares de pessoas devido à utilização em massa de armas químicas, procedimento cuja concepção foi atribuída a Ali Químico.
O diretor dos serviços de inteligência do Fatah, information pills Tawfiq Tirawi, seek acusou hoje o Irã de estar enviando ajuda ao Hamas e disse que, há um ano, vários homens do movimento islâmico foram ao Irã para receber treinamento.
Em entrevista coletiva em Ramala, Tirawi acrescentou que, além de instrução, os homens do Hamas receberam ajuda financeira para adquirir armamento e munição, que depois utilizaram nos confrontos contra o movimento nacionalista Fatah nas últimas semanas.
O chefe dos serviços secretos disse que, entre os membros do Hamas que foram ao Irã, havia milicianos das Brigadas de Ezzedin al-Qassam (braço armado do grupo), e que a iniciativa tinha sido administrada por Khaled Mashaal, então chefe do Birô Político do movimento islâmico.
O alto comando também revelou ter documentos que provam a colaboração do Hamas com a CIA e os serviços de segurança israelenses.
“Tenho provas de que Walid Hamdi, homem do Hamas e líder espiritual nas mesquitas de Gaza, deu informação ao Exército israelense para que assassinassem o líder das Brigadas de Ezzedin al-Qassam na Cisjordânia durante a primeira intifada”, disse.
Anunciou também que, nos próximos dias, apresentará as provas em público que mostram a relação entre membros do Hamas e os serviços secretos de Israel e dos Estados Unidos.
Em uma nova onda vermelha, case o Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiu dez fazendas no Oeste de São Paulo. As invasões fazem parte da chamada Operação São João, medications realizada pelo MST em conjunto com sindicatos de trabalhadores rurais e outros movimentos que lutam pela reforma agrária no País.
Segundo o líder do MST, José Rainha Júnior, este movimento tem como objetivo protestar contra um projeto do governador de São Paulo, José Serra, que regulariza áreas com mais de 500 hectares na região. Eles também protestam contra a lentidão da Justiça no julgamento de casos de posse de fazendas consideradas improdutivas.
O ministro de Assuntos de Exteriores do Egito, capsule Ahmed Aboul Gheit, pediu hoje que Israel mantenha o fornecimento de alimentos, eletricidade e água potável à Faixa de Gaza, informou a agência egípcia de notícias Mena.
O chefe da diplomacia egípcia fez o pedido em uma conversa telefônica com a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, depois que as autoridades israelenses ameaçaram interromper os serviços de água e eletricidade na Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islâmico Hamas.
Aboul Gheit disse que “é algo inaceitável que se castigue o povo palestino (que vive em Gaza)”, afirmou a Mena.
O ministro egípcio também pediu a Livni que Israel coopere com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) para conseguir a distensão e a tranqüilidade, a fim de propiciar a retomada do processo de paz entre palestinos e israelenses.
Nesse sentido, Aboul Gheit ressaltou a importância de que as autoridades israelenses parem a construção e a ampliação de seus assentamentos e as operações militares nos territórios palestinos.
Além disso, o ministro falou sobre a atual crise palestina com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, informou o porta-voz oficial de Exteriores egípcio, Ala al-Hodeidi.
O responsável explicou que esses contatos telefônicos ocorrem “dentro dos esforços egípcios para melhorar o ambiente entre palestinos e israelenses, a fim de propiciar a retomada das negociações de paz”.
Os contatos entre as diplomacias do Cairo, Washington e Tel Aviv acontecem na véspera de uma cúpula da qual participarão o presidente egípcio, Hosni Mubarak, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e o rei da Jordânia, Abdullah II.
A reunião acontecerá na localidade turística egípcia de Sharm el-Sheikh.
A madrugada de domingo não foi das mais tranqüilas no bar Mildus, here no setor Sul do Gama. Flávio Avelino da Silva, de 24 anos de idade, foi preso em flagrante ao atirar em nove pessoas. Washington Luiz Cruz Costa, 26 anos, foi acertado na cabeça e morreu depois de ser levado para o Hospital de Base. Até às 11h45, o estado de saúde das outras vítimas, que estão internadas no Hospital Regional do Gama, era delicado. Luciana Silva Ramos levou dois tiros e deve ser transferida para o Hospital de Base.
Além de Washington e Luciana, Flávio também feriu a perna esquerda de Maria Risoneide Bezerra, a perna e nádega direitas de Sivaldo Silva Barbosa Leite, a perna esquerda de Fábio Robson de Almeida, a nádega direita de Francisco Antônio Vieira, a perna direita de Jurandir de Lima, 45 anos, a perna de Jansen Peixoto Cavalcante e a perna direita, de raspão, de Antônio Alves Mendonça, 53 anos.
A arma usada no crime foi uma pistola 9mm, de uso exclusivo do Exército. Flávio cumpria pena por outro homício em regime semi-aberto. Agora ele está preso e pode ser condenado de 12 a 30 anos de prisão.
Leia mais sobre este crime na edição impressa do Jornal de Brasília de segunda-feira.