Formada por Rogério Clementino, Renata Costa e Luíza Almeida, de apenas 15 anos, a equipe brasileira quebrou um jejum de 24 anos sem um pódio pan-americano. No Pan de Caracas-83, o Brasil foi bronze com Iliana Diniz, José Sheleder e Orlando Facada.
“No começo eu estava nervosa, porque era reserva e não ia competir. Mas fui com muita garra para conquistar a medalha e uma vaga para o Brasil”, disse Luíza Almeida, que soube somente na última sexta-feira que iria substituir o experiente Jorge Ferreira da Rocha, de 61 anos, devido a uma intoxicação alimentar do cavaleiro. Rogério Clementino também não seria titular no Pan, mas como Pia Aragão foi cortada por problemas em sua montaria, ele assumiu a vaga.
A medalha coroa um longo trabalho planejado pela Confederação Brasileira de Hipismo, que há dois anos contratou o sueco Eric Lette para treinar e definir a equipe dos Jogos Pan-americanos e Olimpíadas de Pequim-2008. Desde então, o treinador selecionou um grupo de conjuntos que passaram por clínicas e observações internacionais, até afunilar e escolher os convocados do Pan.
Mesmo com os problemas de corte, Lette tinha à disposição outros conjuntos que haviam participado do projeto e sido excluídos da equipe apenas na lista final do Pan.
Ao contrário do que ocorreu nos saltos, Maurício Manfredi não alterou o trabalho do adestramento quando assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Hipismo no início do ano.
< !-- hotwords -- >
