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Brasília

Grupo criminoso é condenado por associação para o tráfico

As penas podem chegar a 60 anos, e a maior delas é de 10 anos de reclusão, em regime fechado

Redação Jornal de Brasília

25/01/2022 10h09

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) condenou 14 pessoas por associação para o tráfico. O grupo crimino era liderado por Antônio César Campanaro, conhecido como Toninho do Pó. As penas podem chegar a 60 anos, e a maior delas é de 10 anos de reclusão, em regime fechado. Três dos réus foram absolvidos, mas o MPDFT já recorreu da decisão.

Sete integrantes da organização já tinham sido condenados por receptação de cargas furtadas; e nove também foram condenados, no Recanto das Emas, por organização criminosa. Entre os réus, a esposa, dois filhos e uma enteada de Toninho do Pó.

As condenações ocorreram em 2020 e são resultado da Operação Torre de Babel, deflagrada em outubro de 2018 pela 2ª Promotoria de Justiça de Entorpecentes, pela 4ª Promotoria Criminal e Tribunal do Júri do Recanto das Emas e pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O chefe da organização, que estava preso, morreu em 2019, antes do julgamento da ação.

Segundo as investigações, Toninho do Pó comandava uma organização criminosa com o objetivo de obter vantagem econômica com a receptação de produtos furtados. O grupo receptava e intermediava a venda de bens de origem ilícita. A quadrilha tinha conexão com outro grupo criminoso com atuação em Santa Catarina e no Paraná.

O pagamento das cargas e produtos de crime era feito por meio de veículos em nome de terceiros e com procuração em nome do traficante. Os produtos receptados eram revendidos e também eram utilizados como moeda de troca para aquisição de drogas.

Torre de Babel

A operação, deflagrada em outubro de 2018, cumpriu 46 mandados de prisão em 16 cidades de 6 unidades da Federação, além de 70 mandados de busca e apreensão. Foram necessários quatro aviões – dois da PCDF, um da Força Aérea Brasileira e um da Polícia Rodoviária Federal – , e três helicópteros para trazer todos os presos ao Distrito Federal.
Na época, Toninho do Pó foi preso em Morro de São Paulo, na Bahia, em uma pousada que os investigadores acreditam ser de sua propriedade. Apesar de ter sido encontrado com diversos carros de luxo e mais de R$ 70 mil, não possuía nenhum bem em seu nome.

Com informações da MPDFT

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