A Secretaria de Saúde vai convocar 330 profissionais para trabalhar nas unidades de saúde da capital. Entre eles, 200 são médicos. As áreas prioritárias são emergência e médicos da família. As nomeações devem sair em até 30 dias. O anúncio foi dado nesta quarta-feira (26).
De acordo com o secretário da Saúde, Humberto Fonseca, um dos hospitais a serem beneficiados é o Hospital Regional de Planaltina. “Estava com vários furos na escala de clínica médica de Planaltina. Mas todas as unidades receberão médicos emergencistas”, ressalta.
Para as emergências e prontos-socorros, o reforço será de mais 100 profissionais. Nas equipes de saúde da família, o incremento será de 44 médicos. “A demanda por saúde pública é muito grande, principalmente na emergência. Mas vamos conseguir chegar a 70% no nível de cobertura da saúde de família e reforçar as escalas de emergência para melhorar o atendimento à população”, alega.
Além desses, serão convocados 8 cardiologistas, 11 cirurgiões gerais, 14 ginecologistas, 2 neurologistas, 3 nefrologistas, 3 geriatras, 4 psiquiatras, 1 anestesiologista, 8 farmacêuticos e 81 técnicos administrativos, entre outros.
Nomeações legais
O secretário da Casa Civil, Sério Sampaio, afirma que essa convocação estava prevista desde o começo do ano. “Fizemos uma programação de nomeações ao longo do ano e já concluímos praticamente todas. Temos alguns cargos remanescentes, como na Polícia Civil, que aguarda um desdobramento no Tribunal de Contas. Mas, de forma geral, estamos fazendo as últimas nomeações previstas para 2018”.
Sampaio garante que não as nomeações para a Saúde não são ilegais, apesar de ocorrerem em período eleitoral. “Concursos homologados previamente ao período estabelecido de 90 dias antes do pleito têm permissão para nomeação, desde que não haja aumento da despesa prevista com o pessoal. Essa despesa já estava prevista na nossa Lei Orçamentária, portanto não há nenhuma ilegalidade”, aponta.