O Brasil teve três representantes na competição: Jade Barbosa, Daniele Hypólito e Khiuani Dias, que entrou na na vaga de Laís Souza, poupada pela comissão técnica. Jade obteve a melhor colocação, terminando em quarto com 59.325 pontos. Ela chegou a liderar a classificação no início da última rotação, mas acabou sendo bastante prejudicada por sua performance nas paralelas, em que recebeu 13,675. Daniele ficou em quinto, com 57.300, e Khiuani em nono com 55.625.
As brasileiras entraram abaladas pela notícia que a companheira Daiane dos Santos não iria participar das finais por aparelhos na terça-feira. Mais experiente do grupo, Daniele foi a mais estável em suas apresentações concluindo todos os aparelhos sem falhas.
Jade, que abriu a participação na trave, caiu logo na entrada e ainda teve um desequilíbrio na saída. Nas paralelas, uma nova queda custou pontos importantes e fez a ginasta chorar. Abraçada pelo técnico Oleg Ostapenko, ela recebeu o carinho da torcida.
Segunda colocada geral na etapa classificatória, ela também não conseguiu repetir a boa atuação no solo, aparelho no qual havia sido a primeira colocada no sábado. Na final, ela pisou uma vez fora do tablado. Jade teve ainda problema em sua pontuação no salto. A arbitragem calculou sua apresentação com apenas duas piruetas, quando seriam duas e meia, o que levou a comissão técnica brasileira a pedir a retificação.
Apesar de fora da disputa, Daiane compareceu à Arena para apoiar as companheiras. No início da competição, ela ficou escondida da imprensa, mas durante o exercício de paralelas, ela entrou na área de competição e ajudou as brasileiras a preparar o aparelho. Pendurada em uma das barras, Daiane recebeu muitos aplausos do público.
Se as brasileiras enfrentaram problemas, as norte-americanas deram um show em suas performances. A adolescente Johnson mostrou porque é a atual campeã nacional no individual geral, destacando-se principalmente na trave, em que recebeu nota 16,175.