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Brasília

GDF mantém portas abertas para negociação com Polícia Penal

Governadora em exercício Celina Leão recebeu comissão do sindicato dos policiais penais e reforça compromisso com as demandas da categoria

Redação Jornal de Brasília

16/10/2025 18h30

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Na tarde desta quinta-feira (16), a governadora em exercício Celina Leão se reuniu com representantes do Sindicato da Polícia Penal para discutir as principais reivindicações da categoria. Participaram do encontro o presidente da entidade, Paulo Rogério da Silva, o vice-presidente Gustavo Alexim, o diretor de comunicação Gabriel Parente e Rayane Bernardino, responsável pela área de comunicação do sindicato. A reunião reforçou o diálogo entre o governo e os profissionais da segurança pública do Distrito Federal.

Durante a reunião, Celina destacou seu conhecimento e proximidade com a carreira. “Antes mesmo de ser deputada distrital, eu era chefe de gabinete na Câmara Legislativa e acompanhava de perto o trabalho de vocês dentro do sistema prisional. Sei da importância de cada profissional e acompanho as evoluções da carreira”, afirmou a governadora em exercício.

Sobre as demandas levadas pela categoria, Celina garantiu compromisso com o diálogo. “Vou conversar com o governador Ibaneis Rocha, mesmo estando de recesso, porque sempre tivemos portas abertas para a categoria”. Em resposta, o presidente da categoria agradeceu a postura da governadora em exercício e reforçou a intenção de buscar uma solução conjunta. “Sabemos da sua ligação com a carreira e confiamos que encontraremos uma solução justa, como aconteceu em oportunidades anteriores”, reconheceu Paulo.

Ações do governo

Entre 2019 e 2025, o Governo do Distrito Federal nomeou 889 policiais penais para reforçar o quadro da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). A atual gestão também implementou medidas voltadas à valorização da categoria e à modernização do sistema prisional.

Em 2024, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que reestruturou a carreira da Polícia Penal do Distrito Federal. A medida garantiu reajuste salarial, com subsídios que passaram a variar de R$ 9.428,40 a R$ 18.417,51. A nova lei também trouxe outros avanços, como a criação da Carteira de Identidade Funcional e do brasão oficial da corporação.

Em 2023, o GDF investiu R$ 10 milhões na compra de 57 veículos para compor a fiscalização policial, o transporte de presos e as atividades desenvolvidas nas unidades prisionais. No mesmo período, 1.563 aprovados em concurso público concluíram o curso de formação, sendo nomeados de forma gradativa.

Em 2021, a Lei nº 7.002 mudou o nome do cargo de agente de execução penal e a carreira de execução penal para Polícia Penal do Distrito Federal. A atual gestão também criou a indenização de serviço voluntário vinculada à carreira.

Com informações da Agência Brasília

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