Luis Nova
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A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) anunciou, nessa segunda-feira (13), mais uma ferramenta para deixar a rede de ensino mais segura. Foi divulgada a intenção de abertura de licitação para a compra de detectores de metais que serão usados nas escolas. A ação busca reforçar a segurança em toda rede educacional.
“A introdução dos detectores de metais é uma resposta proativa para aumentar a segurança nas escolas, visando prevenir a entrada de armas de fogo e armas brancas nos estabelecimentos de ensino”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.
Ainda segundo a pasta, todo processo licitatório será divulgado em breve. “O edital para a aquisição dos equipamentos será publicado dentro de 40 dias, e convidamos fornecedores interessados a participar deste processo”, explica a SEEDF.
A moradora do Sol Nascente Gabriela Lima, de 38 anos, gostou muito do anúncio dos detectores nas escolas. Ela é mãe da Ana Júlia, de 14 anos, e assume ficar preocupada com a segurança da filha. “Quando estava tendo ataque nas escolas, eu fui buscar minha filha uma hora mais cedo. Esse aparelho vai deixar a escola mais segura e os pais ficarão mais tranquilos”, comemora Gabriela.
A autônoma Irislane Rodrigues, de 30 anos, ficou muito feliz com a novidade da Secretaria. Ela é mãe de 4 filhos e disse que tem traumas da época de escola. “Quando eu estava no ensino fundamental eu morria de medo de ir para a escola. Quando chegava no intervalo eu ia embora, eu via gente armada, gente com faca, tudo isso dentro da sala de aula”, desabafa Irislane.
SINPRO diz que educação tem outras prioridades
O diretor do Sindicato dos Professores (SINPRO), Samuel Fernandes, disse que a Secretaria poderia investir em outros projetos mais importantes, como a construção de mais unidades educacionais e contratação de profissionais.
“A Secretaria de Educação deveria se preocupar com nomeações de mais professores e construções de escolas para diminuir o número de alunos nas salas de aula, nomeações de Orientadores Educacionais que fazem mediação de conflitos nas escolas, contratação de psicólogos, regularizar o quadro de porteiros nas escolas, investir em projetos que realmente valorizam a Educação, visando o bem-estar dos professores e alunos”, destaca