O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou o combate à instalação irregular de cabos de telecomunicações nos postes da capital, em parceria com a Neoenergia Brasília e sob diretrizes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Desde agosto, as ações de fiscalização resultaram na remoção de seis toneladas de fios clandestinos nas regiões do Guará, Taguatinga, Águas Claras, Santa Maria, Arniqueira, Samambaia e Sobradinho, além da regularização de 47 mil pontos de internet.
A operação busca garantir segurança à população, preservar a rede elétrica e organizar o uso do espaço urbano. Segundo o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a ocupação irregular de postes por empresas de telefonia e internet gera problemas de ordem pública e risco à segurança.
“Brasília foi invadida há algum tempo pelas empresas de telefonia e internet, usando de maneira indevida os postes e as instalações que existem desde a época da CEB. Isso causa rompimento de cabos, prejudica o fornecimento de energia e coloca em risco a segurança dos moradores. Esse trabalho de limpeza e organização da cidade é fundamental”, afirmou.
A força-tarefa teve início após uma vistoria no Riacho Fundo, onde foram identificados emaranhados de fios nos postes. “A partir dessa constatação, montamos uma ação integrada com a Neoenergia que já retirou toneladas de cabos e regularizou milhares de pontos de internet. O governo dá total apoio à iniciativa, que garante segurança e qualidade de vida à população”, destacou José Humberto.
O diretor-superintendente técnico da Neoenergia Brasília, Carlos Henrique de Moraes Silva, reforçou que a medida também contribui para reduzir acidentes. “Cada fio irregular removido ou corretamente identificado representa um risco eliminado e uma cidade mais segura. Nossa prioridade é a segurança da população e o cumprimento das normas técnicas”, explicou.
A fiscalização continua em todo o Distrito Federal. Empresas que utilizam postes sem contrato estão sujeitas à retirada imediata dos cabos e à interrupção dos serviços. Estima-se que mais de 100 provedores ainda operem de forma irregular na capital.
Com informações da Agência Brasília