Da redação
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Na noite desta segunda-feira (13), o governador Ibaneis Rocha (MDB) tomou providências a respeito da morte de Beatriz Viana da Silva, 19, no último domingo (12). Beatriz sentiu dores abdominais e foi ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS) para atendimento, mas não resistiu. A família acusa o hospital de negligência.
Os familiares pediram à Polícia Civil (PCDF) avaliação do corpo da vítima por parte do Instituto Médico Legal (IML). O corpo deve ser liberado ainda nesta segunda, para que os familiares procedam com o sepultamento.
Entenda o caso
Na manhã de sábado, Beatriz sentia fortes dores no estômago e foi levada ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS) pelo marido, Wesley Nascimento. No hospital, eles foram informados que o único médico disponível iria atender apenas os pacientes já internados no local, dando recusa à solicitação de Wesley.
Em seguida, eles teriam ido a uma clínica particular próxima ao hospital. Lá, Beatriz teve uma parada cardíaca e o médico do local percebeu que não teria condições de realizar atendimento, obrigando Wesley a voltar com a esposa ao hospital de Sobradinho.
Entre a volta da clínica ao HRS, Beatriz teve mais uma parada cardíaca. O Corpo de Bombeiros (CBMDF) tentou reanimá-la por 45 minutos, mas ela não respondeu às tentativas e veio a falecer. Como citado anteriormente, o corpo foi levado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas a família pediu que a necropsia ficasse a cargo do IML.
O Hospital Regional de Sobradinho nega que não tenha prestado atendimento à Beatriz. “O atendimento a pacientes graves, mesmo quando há restrição na porta, não deixa de ser prestado” afirmou a assessoria da unidade. A Secretaria de Saúde afirma que Beatriz ficou no carro enquanto o marido Wesley foi à recepção do HRS.
