Neste domingo, 8/9, o Juiz de Direito Substituto do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) converteu em preventiva a prisão em flagrante do garçom Kayky Ferreira Bastos, 20 anos, preso, em tese, por latrocínio (roubo seguido de morte), crime tipificado no Art. 157 §3º II, Código Penal.
Na audiência, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) manifestou-se pela regularidade do flagrante e, em seguida, pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
Kayky matou o delegado Luiz Ricardo e Silva, 58 anos, na manhã da última sexta-feira, 6, na SHVP, Trecho 3 de Vicente Pires. A vítima, que estava no quarto da residência, foi alvejada com três disparos na cabeça, enquanto dormia. O criminoso fugiu com R$ 810, uma arma e um carro, um Corolla, que foram localizados horas mais tarde, no Gama.
Kayky foi preso também no Gama, em uma operação da 38ª DP (Vicente Pires) junto da Polícia Militar do DF (PMDF).
A defesa do custodiado manifestou-se pela concessão da liberdade provisória. Por sua vez, o Juiz homologou o Auto de Prisão em Flagrante efetuado pela autoridade policial, uma vez que não apresentou nenhuma ilegalidade e não viu razão para o relaxamento da prisão do autuado.
Segundo o magistrado, a regular situação de flagrância em que foi surpreendido torna certa a materialidade delitiva, o que indicia também a autoria.
Na análise do caso, o magistrado justificou a manutenção da prisão. Afirmou que o autuado está envolvido em uma situação de crime de latrocínio, cuja linha de investigação para buscar os indícios de autoria mostrou-se segura. Disse que “o Auto de Prisão em Flagrante (APF) reporta que a vítima foi encontrada, já sem vida, em sua casa, estando amarrada, denotando-se a ideia de que fora executada ainda em seu lar. As circunstâncias que deverão ser, ainda, mais esclarecidas, são suficientes para expor a especial gravidade da conduta. Para além disto, o autuado foi encontrado na posse do veículo da vítima e todos os seus pertences”.
O processo foi encaminhado para a 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras, onde irá prosseguir.