Da Redação
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Uma força-tarefa no Setor de Oficinas, em Taguatinga Norte, teve duas frentes: uma fez parte da Operação Cidade Limpa e foi feita na intenção de minimizar os riscos e eliminar possíveis focos da dengue; outra atividade foi a ação da Agência de Fiscalização (Agefis) para vistoriar os comércios em situação irregular.
O setor, onde estão mais de mil empresas – a maioria oficinas e lojas de peças para veículos –, foi considerado, segundo agentes de saúde, celeiro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Muitas dessas empresas depositam carcaças de veículos em área pública.
Apesar da estiagem, há riscos. Por isso, desde o ano passado, a Secretaria de Saúde visita o setor a cada 15 dias e passa orientações, além de combater os focos. Somente nos dois primeiros meses deste ano, 241 casos suspeitos foram notificados no Distrito Federal e 18 deles foram confirmados. Apesar de o número ser 73% menor que no mesmo período do ano passado, os vigilantes alertam para a necessidade de cuidados.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a intenção da ação é que, com os dados coletados, sejam traçadas novas estratégias e ações para a prevenção e combate à dengue, além da sensibilização dos comerciantes a prevenir contra a disseminação do mosquito nas oficinas, locais que acumulam peças e carros velhos que acabam se transformando em depósitos para as larvas.
Antes do início da Operação Cidade Limpa, a Agefis esteve no local com o objetivo de alertar e orientar aos lojistas sobre a necessidade de regularização, já que boa parte deles trabalha na ilegalidade. “Anteriormente, abordamos e dissemos quais eram as irregularidades, hoje já estamos com a ação de desobstrução, principalmente nas calçadas, retirando propagandas, outdoors e outros.
Já nas lojas, estamos notificando e dando o prazo de 30 dias para que o comerciante cumpra a determinação”, ressalta a coordenadora de fiscalização Lucilene Abreu. Caso o lojista não cumpra as exigências, multas e até a interdição poderão ocorrer.
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