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FIES – O que você precisa saber antes de pegar um empréstimo

Jornal de Brasília

07/02/2020 18h45

Ingressar cedo no mercado de trabalho é o sonho de muitos jovens que buscam por independência e se preocupam com o futuro. Porém, na maioria dos casos, antes de abrir as portas para o mundo profissional é necessário passar por uma faculdade.

Como a concorrência para ingressar nas faculdades públicas é acirrada, muitos estudantes tentam a aprovação nas particulares. É óbvio que quando o nome na lista dos aprovados aparece, não faltam motivos para celebrar tamanha conquista.

O problema é que depois da aprovação, o estudante deve pensar no custo financeiro do curso. E é aí que o Fundo de Financiamento Estudantil, o popular FIES entra em cena. 

As dúvidas acerca do FIES são comuns, afinal, estamos falando de um programa de financiamento em que, mais tarde, o estudante se compromete a pagar. Por essa razão muitos estudantes ficam com um pé atrás antes de aderir a ele.

Por esse motivo, é pertinente sanar vários questionamentos que surgem quando o assunto é o FIES. Por isso, neste post elencamos algumas das principais informações sobre o financiamento. Acompanhe!

 

Novos modelos do FIES

Atualmente o programa passou por algumas reformulações e agora o FIES apresenta duas modalidades. Uma delas é a destinada para estudantes que apresentarem renda per capita mensal de, no máximo, três salários mínimos.

Nessa modalidade o estudante inicia o pagamento das prestações conforme o limite de renda que apresentar.

Já a outra modalidade é a P-Fies, destinada para aqueles estudantes que possuem uma renda per capita mensal familiar entre três até cinco salários mínimos. 

A modalidade P-Fies possibilita que os estudantes façam o financiamento em bancos privados. Vale destacar que não são todos os bancos privados que fazem parte do FIES.

 

O contrato do empréstimo

Aqueles estudantes que almejam contratar o financiamento necessitam ser aprovados em um processo onde é levada em consideração a nota do Enem. Esse processo de seleção ocorre duas vezes por ano.

Após a etapa de seleção é necessário efetuar a contratação do empréstimo. Os estudantes que conseguiram o financiamento na modalidade P-Fies não necessitarão efetuar o pagamento de juros, porém pagarão o valor principal financiado. 

Nesta modalidade, o pagamento do empréstimo é realizado pelo Tesouro Nacional por meio dos bancos públicos.

Já quem foi aprovado na modalidade P-Fies estará apto a buscar o financiamento em bancos privados que fazem parte desse programa. 

 

A realização do pagamento

Depois de 2015 até 2018, o estudante contava com uma carência de 18 meses para começar a pagar.

No entanto, atualmente isso não é mais possível, pois os contratos novos não possuem mais essa carência.

Sendo assim, após um mês de curso concluído, o estudante já está apto a pagar desde que, é claro, ele possua renda para tal. Esse pagamento é realizado com desconto direto na folha de pagamento.

No caso de não contar com renda suficiente ou for demitido do seu emprego enquanto paga a dívida, o estudante graduado terá o seu financiamento quitado em prestações mensais que equivalem ao valor mínimo do pagamento.

O período desse pagamento levará em conta o tipo de contrato firmado, porém o prazo estimado concedido pelo MEC é de 14 anos.

Outro ponto importante: é possível sim começar o pagamento antes de concluir o curso e isso é uma opção do estudante. Além do mais, ainda que o FIES seja conhecido por ser pago após a graduação, não significa que durante o período na faculdade nenhum pagamento seja realizado.

Vale destacar que, durante os semestres, é preciso que o estudante pague, mensalmente, o valor do encargo operacional feito com o banco e determinado em contrato.

Não dá para esquecer também que o estudante deve contratar um seguro de vida. Ele deve ser pago durante o tempo que o curso for realizado.

 

Renegociação e reajuste

É possível efetuar reajustes caso o estudante considere necessário. Para isso, é preciso verificar o índice no contrato. 

A renegociação também é possível, pois é permitida para contratos de financiamento que foram feitos até a segunda metade de 2017. Quem tem 90 dias de atraso no pagamento tem condições de renegociação até o dia 31 de dezembro de 2019.

Entretanto, os estudantes que querem aderir ao FIES contarão com duas opções. Uma delas é efetuar o reparcelamento que possibilita prolongar o pagamento em até 48 parcelas pagas mensalmente.

Já a segunda alternativa é o reescalonamento, que possibilita a diluição dos valores atrasados nas parcelas a serem vencidas.

Uma dica importante para o estudante: antes de procurar informações ou inserir dados, preste atenção no domínio do site. 

O domínio consiste no endereço eletrônico. Ele é fundamental para o usuário acessar um conteúdo na web e também saber o que ele está acessando. No caso do FIES o domínio é http://fies.mec.gov.br

Assim como o domínio, preste atenção nos url de sites principalmente que são redirecionados de outros canais. Isso é importante devido às fraudes que ocorrem frequentemente em sites falsos e feitos por hackers. 

Você pode verificar mais sobre domínios em:  https://www.hostinger.com.br/registro-de-dominio

 

É importante compreender bem como funciona o FIES antes de fazer um empréstimo

Esse programa de financiamento é uma importante alternativa para facilitar o acesso de estudantes no ensino superior.

Portanto, fique atento para prazos e as solicitações que esse recurso exige para quem quer fazer parte dele. E lembre-se que o FIES é um empréstimo e não uma doação e sendo assim, você terá que quitá-lo cedo ou tarde.

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